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Brasil tem ano vitorioso no judô paralímpico e projeta mais conquistas em 2018

O judô paralímpico brasileiro encerrou 2017 com 21 medalhas conquistadas nas duas competições internacionais que participou no ano. O número expressivo vem num momento importante para a comissão técnica que busca a renovação da seleção e evolução dos atletas mais experientes neste novo ciclo. Em 2018 será disputado o Campeonato Mundial em Lisboa, Portugal, competição que vale pontos para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

Ao longo do ano foram quatro fases de treinamento e dois intercâmbios: um no próprio Brasil e outro no Japão, com a presença de Alana Maldonado, Antônio Tenório, Lúcia Araújo e Wilians Araújo, os medalhistas brasileiros nos Jogos Rio 2016. Para as etapas de treino no país a comissão técnica convocou ao todo 23 judocas para a seleção principal e 19 para a de jovens.

“Foi um ano muito proveitoso para iniciar um processo de renovação da seleção brasileira, incentivando e dando experiência para os jovens e também para iniciar a preparação de Tóquio com nossos atletas experientes”, disse o técnico Jaime Bragança.

Em agosto, o Brasil encarou o Campeonato das Américas IBSA 2017 na cidade de São Paulo. Foram 18 medalhas no peito, com sete de ouro, cinco de prata e 6 de bronze. O evento contou com a participação, além dos judocas brasileiros, da Argentina, Canadá, Estados Unidos e Porto Rico.
Pouco mais de um mês depois foi a vez de seguir para Tashkent, no Uzbequistão, onde o Brasil participou da Copa do Mundo. E de oito disputas por medalhas, três foram conquistadas. Alana Maldonado foi campeã, Lúcia Araújo prata e Wilians Araújo bronze.

Os bons resultados refletiram no último ranking mundial de novembro, divulgado pela Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA – sigla em inglês). Das 13 categorias do judô paralímpico, duas são dominadas por brasileiros. Alana Maldonado é a líder dos médios (-70kg) e Wilians Araújo no pesado (+100kg).

Ouro na Copa do Mundo disputada no Uzbequistão, em outubro, Alana Maldonado conseguiu manter o retrospecto de subir no pódio em todas as competições que participa desde que chegou à seleção, em 2015. Para a judoca, que conquistou sua sexta medalha internacional este ano, os resultados garantiram um bom início de ciclo, e o pensamento no que vem está no primeiro lugar do Campeonato Mundial.

“Foi um início de ciclo muito bom para mim. Alguns resultados importantes, principalmente na Copa do Mundo. Estou trabalhando forte nesse fim de ano já visando 2018, que é o ano do Mundial. E estou muito feliz. Mudei pra São Paulo para me dedicar cem por cento aos treinos. E com esse resultado de 2017, terminando o ano com os dois prêmios paralímpicos (destaque do judô e melhor atleta categoria feminina do Brasil) é sinal de que o trabalho está no caminho certo. E agora é dar continuidade, focar e trabalhar dobrado para esse ano de 2018 para chegar no Mundial e trazer a medalha de ouro, meu objetivo para 2018. Mas antes do Mundial tem outros campeonatos, então é pensar passo a passo e treinar muito – analisou a líder do ranking mundial.

Além de Alana Maldonado e Wilians Araújo, o Brasil tem outros destaques no ranking mundial, com nove atletas entre os 12 primeiros colocados, número que garante vaga para a disputa dos Jogos Paralímpicos.

Deanne Almeida, 3º no pesado;
Antônio Tenório, 4º no meio-pesado;
Harlley Arruda, 6º no meio-médio;
Arthur Silva, 7º no médio;
Lúcia Araújo, 7º no meio-médio;
Michele Ferreira, 10º no meio-médio;
Denis Rosa, 11º no leve;
Karla Cardoso, 11º no ligeiro;

Rebeca Silva, 12º no pesado.

Foto: Divulgação


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