Se você olhar no quadro de medalhas histórico dos Jogos Olímpicos, o Nepal não aparecerá na lista, pois nunca conquistou uma medalha em qualquer edição realizada até hoje, seja de Verão ou de Inverno.
Entretanto, pouquíssimos conhecem a história da Expedição ao Himalaia de 1922, que contava com a participação do nepalês Tejbir Bura. Tejbir Bura era um oficial não comissionado no 2º Batalhão do 6º Rifles Gurhka. Detalhes sobre ele são difíceis de se achar, mas George Finch, um dos maiores montanhistas da história, considerava o nepalês um dos mais promissores do batalhão de Gurhkas.
Em 1894, o Barão de Coubertin, homem que ressuscitou os Jogos Olímpicos, propôs uma medalha de ouro para a maior conquista no Alpinismo durante as Olimpíadas. Quando os Jogos da era moderna começaram a ser disputados, em 1896, o Prêmio Alpinismo foi instituído, mas as medalhas nunca foram concedidas até os Jogos de Chamonix, em 1924.
Bura fazia parte de uma expedição rumo ao topo do Everest começou em 26 de Março de 1922. A escalada se deu pela face norte do monte, na China, pois o sul, no Nepal, estava fechado para estrangeiros. O recorde foi alcançado na segunda tentativa, em 25 de Maio, quando George Finch e Charles Bruce chegaram a altitude de 8.325m.
Em 5 de Fevereiro de 1924, o Barão de Coubertin, aos pés do Mont Blanc, durante os I Jogos Olímpicos de Inverno, em Chamonix (FRA), concedeu ao tenente-coronel britânico Lisle Strutt, um dos líderes da expedição, 13 medalhas, que seriam destinadas aos membros britânicos e o único australiano da expedição.
As medalhas do Alpinismo foram contabilizadas para os Jogos Olímpicos de Verão, que naquele ano foram realizadas em Paris (FRA)
Após Bruce retornar à Grã Bretanha, ele entrou em contato com o COI (Comitê Olímpico Internacional) para que concedesse mais oito medalhas. Uma para Tejbir e as demais para sete sherpas, provavelmente indianos ou tibetanos. O COI aceitou o pedido e concedeu as medalhas requeridas.
O mais provável motivo para não constar a medalha na conta do Nepal é que se uma equipe multi-nacional conquistar uma medalha Olímpica, ela vai ser considerada como conquistada pelo país do capitão da equipe, ou seja, a Grã Bretanha.
Provavelmente nunca o COI irá contabilizar a medalha para o Nepal, mas o heroísmo do nepalês fica guardado para a história.
A medalha de Tejbir está exposta até hoje no Museu Gurkha, localizado em Winchester (GBR).
Fontes: Katmandu Post e Olympic-Museum.de
Em 5 de Fevereiro de 1924, o Barão de Coubertin, aos pés do Mont Blanc, durante os I Jogos Olímpicos de Inverno, em Chamonix (FRA), concedeu ao tenente-coronel britânico Lisle Strutt, um dos líderes da expedição, 13 medalhas, que seriam destinadas aos membros britânicos e o único australiano da expedição.
As medalhas do Alpinismo foram contabilizadas para os Jogos Olímpicos de Verão, que naquele ano foram realizadas em Paris (FRA)
Após Bruce retornar à Grã Bretanha, ele entrou em contato com o COI (Comitê Olímpico Internacional) para que concedesse mais oito medalhas. Uma para Tejbir e as demais para sete sherpas, provavelmente indianos ou tibetanos. O COI aceitou o pedido e concedeu as medalhas requeridas.
O mais provável motivo para não constar a medalha na conta do Nepal é que se uma equipe multi-nacional conquistar uma medalha Olímpica, ela vai ser considerada como conquistada pelo país do capitão da equipe, ou seja, a Grã Bretanha.
Provavelmente nunca o COI irá contabilizar a medalha para o Nepal, mas o heroísmo do nepalês fica guardado para a história.
A medalha de Tejbir está exposta até hoje no Museu Gurkha, localizado em Winchester (GBR).
Fontes: Katmandu Post e Olympic-Museum.de
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