Foi lançada nesta semana a GAPS (Associação Global de Nadadores Profissionais, em português), encabeçada por 30 nadadores, incluindo o brasileiro Bruno Fratus, a entidade busca ter voz ativa na FINA, que segundo a associação, não ouve os atletas, parte principal do esporte.
"Nós acreditamos que os atletas são essenciais para um esporte ser bem-sucedido.Nós acreditamos que os atletas devem ter uma palavra a dizer sobre como seu esporte é formado e como as regras são alteradas. Agora, os líderes do nosso esporte não nos envolvem nessas mudanças de regras. Nós queremos que nossa voz para ser ouvida e defender por nós mesmos, para criar uma comunidade de nadadores onde podemos discutir o futuro do nosso esporte e unificar nossa voz para que ele possa tornar-se mais alta." Explicou a GAPS em carta aberta em seu site
A idéia começou com uma carta de Katinka Hosszu publicada há três semanas contestando as decisões da FINA no formato e regras da Copa do Mundo de 2017. Depois Adam Peaty se manifestou reclamando e endossando as críticas de Katinka. O britânico sofreu com a não homologação de seus recordes mundiais estabelecidos em 2014, no Commonwealth Games, onde por desorganização da competição, ele e seus companheiros recordistas não foram submetidos ao exame de sangue obrigatório para ter as marcas homologadas.
Outros nadadores de renome que aderiram a Associação, foram as irmãs Campbell, Kosuke Hagino Gabriele Detti e Ranowe Kromowdjojo e a expectativa é que mais nadadores se juntem no mundial de esportes aquáticos em Budapeste.
O site oficial da entidade é: https://swimmingprofessionals.org/
foto: Divulgação
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