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Kuwait negocia revogação de suspensão junto ao COI. Situação do Quênia preocupa


O Kuwait, suspenso desde 2015 devido a interferência do governo no Comitê Olímpico do país, está pronto para retomar as negociações com o Comitê Olímpico Internacional para revogar a suspensãp, segundo um funcionário do COI. O comitê olímpico nacional do país está suspenso por quase dois anos depois que o governo foi acusado de interferência com uma nova lei esportiva.

Como resultado, atletas do Kuwait tiveram que competir sob a bandeira olímpica nos Jogos do Rio de Janeiro no ano passado. Eles também não têm acesso aos fundos do COI.

"Nós não tínhamos nenhum sinal (do governo) até uma semana atrás", disse Pere Miro, vice-diretor-geral do COI para as relações com o Movimento Olímpico, à Reuters na quarta-feira (12).

"Eles agora nos escreveram uma carta dizendo que têm uma nova lei esportiva e que gostariam que possamos discutir com eles esta lei e vejamos se podemos resolver a situação".

Em 2016, o país repetidamente processou o COI sem sucesso por 1 bilhão de dólares como compensação pela suspensão. O Kuwait disse no ano passado que a proibição era injustificável e injusta e afirmou que o COI não conduziu uma investigação apropriada. O Kuwait foi suspenso em 2010 em uma situação semelhante, mas reintegrou-se antes dos Jogos Olímpicos de Londres de 2012.

O Kuwait também viu suspensos mais de 15 organizações esportivas nacionais, segundo Miro, incluindo a federação de futebol do país.

"O Kuwait neste momento não é capaz de participar da maioria das competições internacionais. O futebol é, obviamente, o mais popular, mas mais de 15 federações foram banidas", disse ele. "Acreditamos que esta carta é um sinal de boa vontade. Esta carta abre a possibilidade de diálogo que eles fecharam meses atrás".

Miro disse que o COI agora estudaria a nova lei para ver se estava de acordo com sua carta olímpica antes de se encontrar com os kuwaitianos.

O time de atletismo do Quênia, embora ainda não esteja suspenso, também não recebeu nenhum financiamento do COI desde março, após disputas internas, má gestão de fundos para o Rio de Janeiro e disputas com o governo.

O COI há muito exigiu uma nova eleição para o comitê olímpico do Quênia, mas Miro disse que o Quênia estava se arrastando.

"O Quênia é um dos países de atletismo mais importantes do mundo", disse Miro. "Não estamos felizes. É uma pena que um país tão poderoso, tão bom, que tenha um potencial tão alto é nesta situação".

Ele disse que o COI continuaria com o congelamento do financiamento até que uma eleição fosse realizada e uma nova liderança do comitê olímpico nacional fosse eleita.

"Eles não fazem nada neste momento. Eles se perpetuam. Esperamos que este tribunal atue rápido e com a maior diligência possível. A decisão era esperada há alguns dias, mas novamente foi adiada até o final de julho", disse Miro.

Foto: Divulgação

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