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Guia da Liga Mundial de Vôlei 2017 - Parte 1


Começa nesta sexta (2) e vai até o dia 8 de julho, a 28a edição da Liga Mundial de Vôlei. A Fase Final da competição acontecerá em Curitiba, na Arena da Baixada, entre os dias 4 e 8 de julho. O Brasi já tem vaga assegurada, por ser o anfitrião da fase final. O Brasil é o maior vencedor da Liga Mundial, com 9 títulos, mas não vence desde 2010 e foi vice-campeão no ano passado. A Itália vem na sequência, com 8 outros. A Sérvia venceu a última edição em 2016.

As equipes serão divididas em três grandes grupos com doze integrantes cada. Na fase intercontinental, as equipes dos Grupos 1 e 2 disputarão nove partidas em sub-grupos de quatro times cada. Já as integrantes do Grupo 3 disputarão apenas seis partidas, também em sub-grupos de quatro. As equipes que ficarem na última colocação na classificação geral dos Grupos 1 e 2 serão rebaixadas para os Grupos 2 e 3 da edição seguinte, respectivamente. Consequentemente, os campeões dos Grupos 2 e 3 terão o direito ao acesso, na edição seguinte, aos Grupos 1 e 2, respectivamente, desde que cumpram as exigências da FIVB.

Neste guia, falaremos sobre as equipes do Grupo 1, que conta com as principais equipes. Nesta primeira parte falaremos da Argentina, Bélgica, Brasil e Bulgária.


 Argentina: 
Com o treinador Julio Velasco, a Argentina terminou em 11º lugar na Liga Mundial em 2015 e subiu duas posições em 2016. Mas, o seu trabalho teve um enorme impulso no ano passado com um 5° lugar nos Jogos Olímpicos Rio 2016. O melhor resultado da Argentina na história da Liga Mundial foi o quarto lugar em 2011, quando perdeu para a Polónia no jogo que valeu medalha de bronze. A Argentina está classificada no 6º lugar no Ranking Mundial da FIVB.
A grande ausência do time na Liga Mundial será do ponteiro Facundo Conte, que pediu dispensa da seleção neste primeiro ano de ciclo olímpico alegando que precisava de um descanso. Velasco também decidiu dar descanso ao seu principal levantador, Luciano De Cecco, mas este está na lista de inscritos da seleção e deverá estar disponível ao longo da competição. A Argentina é a seleção com média de altura mais baixa da Liga Mundial, com 1.93n.

Time-base: Demian Gonzalez (levantador), Cristian Poglajen (oposto), Nicolas Bruno e Gonzalo Quiroga (ponteiros), Sebastian Solé e Pablo Crer (centrais) e Alexis Gonzalez (líbero)

 Bélgica:
Os Dragões Vermelhos só fizeram a sua estreia na Liga Mundial em 2014 e foram promovidos para o Grupo 1 em 2016, onde ficaram em nono lugar. O objetivo dos comandados do técnico Vital Heynen é melhorar o desempenho do ano passado. Beliscar uma vaga na fase final seria um sonho distante. A Bélgica está em 18º lugar no Ranking Mundial da FIVB.

Time-base: Matthias Walkiers (levantador), Gert Van Walle (oposto), Sam Deroo e Tomas Rousseaux (ponteiros) Pieter Verhees e Simon Van De Voorde (centrais) e Jelle Ribbens (líbero)

 Brasil: 
Sob nova direção, o Brasil começa um novo ciclo em sua ilustre história, depois de ter conquistado a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Renan dal Zotto assumiu o cargo como treinador após a aposentadoria de Bernardinho, após 15 anos, em que o Brasil às vezes parecia imparável, colecionando vários títulos. Oito dos nove títulos da Liga Mundial, foram conquistadas sob o comando do ex-treinador, além de um tricampeonato mundial e dois ouros olímpicos.
Sob o comando de Dal Zotto, o lídero do Ranking Mundial da FIVB sediará as finais da Liga Mundial de 2017 em uma tentativa de voltar a conquistar a competição, que já não vence desde 2010. Sobre a equipe que foi campeã olímpica, outra ausência será a do líbero Serginho, que se aposentou da seleção. O Brasil tem a equipe com média de idade mais alta da Liga Mundial, com 29 anos.

Time-base: Bruninho (levantador), Wallace (oposto), Lucarelli e Lipe (ponteiros), Lucão e Maurício Souza (centrais) e Tiago Brendle (líbero)


 Bulgária:
Depois de cair pro Grupo 2 para a temporada de 2015, a Bulgária aproveitou a expansão do Grupo 1 para voltar a elite da Liga Mundial no ano passado, terminando em 11º lugar. Historicamente, a Bulgária tem sido participante regular na Liga Mundial desde 1994, quando terminaram em quarto lugar - posição esta que repetiu em outras quatro oportunidades.
A Liga Mundial servirá para os comandados do técnico Plamen Konstantinov como preparação para o Campeonato Mundial de 2018, em que a Bulgária é um dos países-sede, ao lado da Itália.

Time-base: Georgi Seganov (levantador), Tsvetan Sokolov (oposto), Todor Skrimov e Nikolay Penchev (ponteiros), Viktor Yosifov e Nikolay Nikolov (centrais), Vladislav Ivanov (líbero)

Fotos: FIVB

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