Após
atingir o índice em dezembro de 2016 e intensificar seus treinamentos
nas últimas semanas, a brasileira Isadora Williams estreia nesta
quarta-feira, 29 de março, no Mundial de Patinação Artística no Gelo
desta temporada. O torneio acontece em Helsinque, capital da Finlândia.
A
atleta da vai participar do programa curto a partir das 4h40 no
horário de Brasília (10h40 no horário local). No total, 37 atletas de 29
nacionalidades participam do primeiro dia de competição entre as
mulheres. As 24 melhores avançam para o programa longo, na sexta-feira, e
seguem na disputa pelo título mundial.
Isadora
Williams retorna ao Mundial de Patinação Artística no Gelo após quatro
anos. Em 2013, aos 17 anos, ela terminou na 25ª colocação, apenas cinco
posições atrás da vaga olímpica. Ainda hoje é o melhor resultado do país
na história da competição.
Agora,
mais experiente, a brasileira novamente almeja conseguir a
classificação para os Jogos Olímpicos de PyeongChang, em 2018. A atleta
vive grande fase na carreira: nas últimas duas temporadas ela conquistou
quatro medalhas em torneios internacionais de patinação artística,
incluindo o primeiro ouro do país na categoria olímpica durante o Sofia Trophy, na Bulgária, em fevereiro de 2017.
“Eu
tenho dois programas bons, com elementos fortes e se eu conseguir
executá-los sem erros, a minha chance de classificação é boa. Conquistei
bons resultados nas duas últimas temporada, tive maior visibilidade
perante os juízes e competi mais. Estou mais madura como patinadora”,
admite Isadora Williams.
O
Mundial de Patinação Artística no Gelo começa nesta quarta-feira, 29 de
março, e termina no domingo, 2 de abril, com a exibição de gala. Ainda
no primeiro dia acontece o programa curto da disputa dos pares. Na
disputa feminina, a definição das medalhistas e dos países classificados
para os Jogos Olímpicos acontece na sexta-feira, 31, com o programa
longo, a partir das 12h no horário de Brasília (18h na Finlândia).
Mundial distribui 24 das 30 vagas olímpicas na disputa feminina
O
Mundial de Patinação Artística no Gelo de 2017 funciona como
pré-olímpico para os Jogos de Inverno de PyeongChang, em fevereiro de
2018. Entre as mulheres a competição vai definir 24 das 30 cotas
disponíveis. O sistema é complexo e leva em conta o número de atletas
que cada país possui na disputa e a posição final dos competidores na
classificação.
A
posição que uma atleta terminar no Mundial corresponde ao número de
pontos que ela ganha nas contas do pré-olímpico: a campeã mundial, por
exemplo, ganha um ponto, a segunda, dois, a terceira, três, e assim por
diante. A partir daí, entra um cálculo específico para definir nações
com direito a três ou duas vagas.
Se
o país tiver apenas uma representante no Mundial e ela conquistar dois
pontos (ou seja, ficar entre as duas primeiras colocadas), vai garantir
três cotas olímpicas para PyeongChang. Mas se ficar entre a terceira e a
décima posição, a atleta consegue duas vagas – mesmo que seja a única
competidora de sua seleção no torneio.
Contudo,
se o país tiver dois ou três atletas no Mundial, soma-se as colocações
finais dos dois melhores competidores. Se o resultado der até 13, a
nação também terá direito a três vagas. No caso da soma der até 28, são
duas cotas. Só após essa definição as vagas remanescentes serão
distribuídas a cada país que aparecer na classificação final.
Caso
a brasileira Isadora Williams não consiga a vaga olímpica no Mundial de
Patinação Artística no Gelo, ela ainda terá uma segunda chance durante o
Troféu Nebelhorn, na Alemanha, em setembro de 2017. O torneio vai
definir as últimas seis classificadas para PyeongChang.
Foto: Divulgação
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