Depois de um 2016 que entrou para a história do tênis de mesa
paralímpico, com inúmeras conquistas como as quatro medalhas na Rio
2016, esse ano começa com mais responsabilidade, segundo Paulo Molitor,
técnico da seleção brasileira. O treinador ressaltou a evolução que a
modalidade tem tido ao longo dos últimos anos e afirmou que esta
temporada tem tudo para ser ainda mais vitoriosa.
Nos Jogos Olímpicos, Israel Stroh ganhou a medalha de prata no
individual da Classe 7, Bruna Alexandre ficou com o bronze no individual
da Classe 10, Iranildo Espíndola, Guilherme Costa e Aloisio Lima
conquistaram o bronze por equipes Classes 1-2, enquanto Bruna Alexandre,
Danielle Rauen e Jennyfer Parinos ficaram com o bronze por equipes
Classes 6-10.
"Estamos na expectativa de começar um novo ciclo, mas agora com maior
responsabilidade por causa do ano de 2016. Quando se tem um ano anterior
histórico, sabemos que vamos ter o trabalho dobrado, porque chegar é
fácil, o desafio maior é manter. O Brasil, a cada ano que passa, está
conseguindo espaço a nível mundial. Há um tempo atrás, em competições
paralímpicas e em mundias, íamos apenas pra figurar, agora, a cada ano
que passa, somos uma realidade em várias categorias, com um trabalho
fora e dentro da mesa. Vamos fazer um ano de 2017 muito forte", disse.
Molitor lembrou que as medalhas não foram um mero acaso e salientou
todo o trabalho que foi feito no decorrer do ciclo olímpico:
"As quatro medalhas obtidas nas Paralimpíadas foram fruto de um
trabalho de vários anos, com muita luta e dedicação de todos. Tanto
atletas como técnicos, abdicaram de outras coisas para se dedicar ao
tênis de mesa. Com isso, tivemos tantos resultados individuais como
resultados em equipes. Isso significa que o paralímpico anda em um mesmo
foco para o crescimento a nível mundial. Então, 2016 foi um ano
inesquecível para todos que fazem parte do tênis de mesa paralímpico".
Foto: Divulgação
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