O Brasil garantiu mais duas medalhas no Aberto Europeu Masculino de Roma. Depois dos dois bronzes na categoria leve (73kg) com Lincoln Neves e Marcelo Contini,
no domingo, 19, segundo e último dia da competição italiana, Eduardo
Yudi Santos e Rafael Macedo se enfrentaram na grande decisão do
meio-médio. Numa luta muita equilibrada, que foi para o golden score com
vantagem de uma penalização para Macedo, Yudi conseguiu uma projeção
com o contragolpe e ficou com o ouro. O próximo compromisso da seleção brasileira já é no próximo final de semana, no Grand Prix de Dusseldorf.
“Eu consegui fazer o judô que eu queria, um judô bastante positivo, soltando bastante golpes. Estou muito feliz com esse ouro. Tenho certeza de que é o resultado do que eu tenho feito nos treinamentos no meu clube e com a seleção”, disse Yudi, que já havia sido quinto colocado no Grand Slam de Paris no último final de semana.
Em Roma, Eduardo Yudi Santos esteve impecável durante a fase eliminatória, vencendo todas as suas lutas, inclusive a semifinal, por ippon, jogando os adversários. No caminho até a decisão, ele passou por Rufat Ismayilov, do Azerbaijão; Robin Gutsche, da Alemanha; Jakub Kubiniec, da Polônia; e Etinne Briand, do Canadá.
Rafael Macedo (81kg) precisou fazer cinco lutas para chegar à decisão. E conseguiu o ippon em quatro delas. O primeiro foi contra Nicholas Delpopolo, dos Estados Unidos; o segundo, contra Olle Mattsson, da Suécia, veio com uma chave de braço; o terceiro, contra o alemão Benjamin Muennich, veio com três punições e eliminação do adversário; e o quarto, contra o italiano Matteo Marconcini, veio com um belo projeção com um seoi-nague. Já na semifinal contra o japonês Sotaro Fujiwara, a disputa foi para o golden score depois de terminar empatada sem nenhuma pontuação. Com um minuto e 34 segundos, Rafael conseguiu projetar Fujiwara e conseguiu um waza-ari, encerrando o confronto e se classificando para decisão contra Eduardo Yudi Santos.
“Fiquei feliz pela maneira como lutei hoje. Peguei alguns adversários fortes e consegui fazer o meu judô, do jeito que eu gosto. Mesmo tendo perdido a final, fiquei feliz em ter feito com outro brasileiro. Isso mostra a força do Brasil na categoria”, disse Rafael Macedo.
Com as duas medalhas deste domingo, o Brasil terminou o quadro de medalhas na segunda colocação com um ouro, uma prata e dois bronzes, atrás apenas do Japão e à frente da Coreia do Sul que estava com dois campeões mundiais na competição.
“O Brasil com apenas sete jovens atletas conseguiu chegar ao pódio quatro vezes. Foi um resultado muito bom tendo em vista que, além de Japão e Coreia, França, Canadá e a própria Itália estavam com equipes bastante fortes no torneio”, analisou o gestor das equipes de base e chefe da delegação, Marcelo Theotônio. Além dele, a comissão técnica em Roma foi formada pelos técnicos Luiz Shinohara e Alexandre Katsuragi e pelo fisioterapeuta Thiago Vinicius Ferreira.
Aberto de Oberwart
Neste domingo, o Brasil também esteve representado no Aberto Europeu Feminino de Oberwart, na Áustria. Bárbara Timo (70kg) terminou na sétima colocação depois de vencer Renata Lorinc (HUN) por waza-ari e perder para a japonesa Naeko Maeda nas quartas-de-final e para a britânica Gemma Howell na repescagem. Já a jovem Ellen Furtado (+78kg) não resistiu a Eun-Ju Lee, da Coreia do Sul, quase 10 anos mais experiente, e caiu na estreia. A comissão técnica foi composta pela técnica Andrea Berti e pelo assistente das categorias de base, Matheus Theotônio.
Foto: EJU
“Eu consegui fazer o judô que eu queria, um judô bastante positivo, soltando bastante golpes. Estou muito feliz com esse ouro. Tenho certeza de que é o resultado do que eu tenho feito nos treinamentos no meu clube e com a seleção”, disse Yudi, que já havia sido quinto colocado no Grand Slam de Paris no último final de semana.
Em Roma, Eduardo Yudi Santos esteve impecável durante a fase eliminatória, vencendo todas as suas lutas, inclusive a semifinal, por ippon, jogando os adversários. No caminho até a decisão, ele passou por Rufat Ismayilov, do Azerbaijão; Robin Gutsche, da Alemanha; Jakub Kubiniec, da Polônia; e Etinne Briand, do Canadá.
Rafael Macedo (81kg) precisou fazer cinco lutas para chegar à decisão. E conseguiu o ippon em quatro delas. O primeiro foi contra Nicholas Delpopolo, dos Estados Unidos; o segundo, contra Olle Mattsson, da Suécia, veio com uma chave de braço; o terceiro, contra o alemão Benjamin Muennich, veio com três punições e eliminação do adversário; e o quarto, contra o italiano Matteo Marconcini, veio com um belo projeção com um seoi-nague. Já na semifinal contra o japonês Sotaro Fujiwara, a disputa foi para o golden score depois de terminar empatada sem nenhuma pontuação. Com um minuto e 34 segundos, Rafael conseguiu projetar Fujiwara e conseguiu um waza-ari, encerrando o confronto e se classificando para decisão contra Eduardo Yudi Santos.
“Fiquei feliz pela maneira como lutei hoje. Peguei alguns adversários fortes e consegui fazer o meu judô, do jeito que eu gosto. Mesmo tendo perdido a final, fiquei feliz em ter feito com outro brasileiro. Isso mostra a força do Brasil na categoria”, disse Rafael Macedo.
Com as duas medalhas deste domingo, o Brasil terminou o quadro de medalhas na segunda colocação com um ouro, uma prata e dois bronzes, atrás apenas do Japão e à frente da Coreia do Sul que estava com dois campeões mundiais na competição.
“O Brasil com apenas sete jovens atletas conseguiu chegar ao pódio quatro vezes. Foi um resultado muito bom tendo em vista que, além de Japão e Coreia, França, Canadá e a própria Itália estavam com equipes bastante fortes no torneio”, analisou o gestor das equipes de base e chefe da delegação, Marcelo Theotônio. Além dele, a comissão técnica em Roma foi formada pelos técnicos Luiz Shinohara e Alexandre Katsuragi e pelo fisioterapeuta Thiago Vinicius Ferreira.
Aberto de Oberwart
Neste domingo, o Brasil também esteve representado no Aberto Europeu Feminino de Oberwart, na Áustria. Bárbara Timo (70kg) terminou na sétima colocação depois de vencer Renata Lorinc (HUN) por waza-ari e perder para a japonesa Naeko Maeda nas quartas-de-final e para a britânica Gemma Howell na repescagem. Já a jovem Ellen Furtado (+78kg) não resistiu a Eun-Ju Lee, da Coreia do Sul, quase 10 anos mais experiente, e caiu na estreia. A comissão técnica foi composta pela técnica Andrea Berti e pelo assistente das categorias de base, Matheus Theotônio.
Foto: EJU
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