A possibilidade da FIBA (Federação internacional de basquete) desfiliar a CBB e criar uma nova confederação livre e dívidas e problemas administrativos é contrária a opinião tanto de dirigentes de situação e oposição à CBB. A Diretoria da entidade tem restrição à atuação de um interventor e acredita que o melhor caminho é resolver internamente as questões da entidade. O grupo de oposição, por sua vez, acha que a ideia da FIBA pode complicar o processo de sucessão de Nunes.
Jose Luiz Baez, interventor nomeado pela FIBA, avaliou que há um ambiente viciado entre as federações estaduais, que a dívida dos brasileiros está muito acima da capacidade de pagamento e que Carlos Nunes, atual mandatário da confederação, rechaça sair do cargo antes das eleições previstas para março. Baez sugeriu que fosse feita uma nova Confederação e que a ´divida de 17 milhões de reais fosse paga pelos antigos gestores da CBB.
Amarildo Rosa, Presidente da Federação pernambucana de basquetebol e líder opositor, afirmou ao Uol que "O espanhol não pode vir aqui e generalizar. Não pode vir aqui como uma pessoa de fora e dizer que todos os presidentes são iguais ao Carlos Nunes. É isso que ele está querendo dizer, o que é uma inverdade. Nós vamos mostrar para ele que temos competência e não somos assim"
Segundo Amarildo, foram enviadas duas cartas à FIBA com propostas que pretendem implementar na CBB se vencerem Nunes na eleição de março. Uma das mensagens foi mandada em setembro, e a outra em novembro. A entidade internacional chegou a responder dizendo que consideraria as ideias, mas fez isso de forma protocolar, sem estabelecer um cronograma para isso.
Situação e oposição também reclamam da falta de diálogo do interventor, que sequer compareceu a sede da CBB no Rio de Janeiro e não conversou com nenhum presidente de federação. Uma das premissas da FIBA ao nomear um interventor foi a criação de um levantamento sobre a real situação financeira e de gestão da CBB. Até agora, contudo, esses dados não foram apresentados.
A CBB está suspensa desde novembro de competições da FIBA. os clubes brasileiros foram prejudicados com a punição, pois não participarão da Liga Das Américas e o Brasil corre risco de não participar da Copa América de 2017 se a punição não for suspensa a tempo.
foto: divulgação/CBB
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