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Bolt diz que pressão e estresse pré-Rio 2016 quase o fizeram perder o prazer de correr

Conquistar três medalhas de ouro nos Jogos do Rio tirou um peso das costas de Usain Bolt. Tricampeão olímpico dos 100m, 200m e do revezamento 4x100m, o jamaicano revelou nesta segunda-feira(28), antes da premier de lançamento do filme "Eu sou Bolt", que a carga de treinamentos e a pressão por resultados foi tão grande às vésperas do evento que ele havia perdido o prazer nas pistas.

"A carga de trabalho que tive antes da Olimpíada e até do Mundial de 2015 significava tanta pressão e estresse que já não era mais divertido. Mas agora esta pressão se foi. Estou muito mais relaxado e feliz para ir treinar porque sei que não será mais tão intenso", disse o atleta ao jornal britânico “The Guardian”.

Para o Mundial de Londres, cenário da despedida de Bolt das competições oficiais, o jamaicano deve correr apenas os 100m. Por isso a carga de treinos está menor do que antes, focada apenas em um evento. " Eu nunca quero perder. Sempre estarei preparado. Não importa o quanto eu relaxe eu ainda serei um competidor. Ainda não vou perder"

Sobre os planos para quando se apresentar das pistas, Bolt afirmou no passado que não gostaria de tornar-se treinador. Por outro lado, demonstrou interesse em transformar a paixão por futebol em uma nova fase esportiva de sua carreira. No momento, no entanto, o caminho mais provável a se desenhar é um trabalho como embaixador do atletismo. Bolt teria inclusive conversado com o presidente da Federação Internacional (IAAF), Sebastian Coe, sobre esta possibilidade.

"Não quero simplesmente sair do esporte. Tivemos conversas, e eu disse a ele que amaria continuar como parte do esporte e promove-lo de qualquer forma possível. Também disse para minha equipe que preciso fazer mais trabalho de caridade. São as duas coisas em que estarei realmente focado depois de me aposentar" disse, ao “The Guardian”.


Foto: AFP

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