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Guia Rio 2016: Futebol


Por Bruno Bezerra, Gustavo Rodrigues de Vargas, Mateus Machado e Erick Mattos

O Futebol masculino dos Jogos Rio 2016 será disputado por 16 equipes, divididas em quatro grupos com quatro participantes cada, os dois melhores de cada chave avançam para as quartas de final.

A modalidade será disputada em seis sedes, sendo elas o Estádio Maracanã (Rio de Janeiro); a Arena Corinthians (São Paulo); o Estádio Mineirão (Belo Horizonte); o Estádio Mané Garrincha (Brasília); a Arena Fonte Nova (Salvador) e a Arena Amazônia (Manaus).

Futebol Masculino
Data: 4 a 20/08
Sedes: Maracanã, Mineirão, Arena Corinthians, Mané Garrincha, Arena Fonte Nova e Arena Amazônia
Competidores: 16 equipes e 288 atletas
Favorito ao ouro:   Brasil
Candidatos à medalha:  Alemanha |  Argentina |  México |  Portugal |  Suécia |  Nigéria
Brasil: Participa pela 13º vez, melhores resultados - medalhas de prata em 1984, 1988 e 2012 e bronze em 1996 e 2008

Grupo A: África do Sul, Brasil, Dinamarca e Iraque

África do Sul: Assim como Nigéria e Argélia, a África do Sul conquistou a vaga nos Jogos Olímpicos através do torneio Sub-23 organizado pela Confederação Africana de Futebol. Durante a disputa do torneio, os Bafana Bafana ficaram no Grupo A, junto com Senegal, Tunísia e Zâmbia, e se classificou em segundo, com 6 pontos, atrás de Senegal, que liderou o grupo, com 9 pontos. Classificada para a semifinal, a África foi derrotada pela Argélia por 2 a 0 e, na decisão do terceiro lugar, os africanos garantiram vaga aos Jogos após derrotarem Senegal por 3 a 1 nas penalidades. Vindo com 18 jogadores para a disputa das Olimpíadas, a África do Sul apresentará apenas dois jogadores acima de 23 anos, o goleiro Itumeleng Khune e o zagueiro Erick Mathoho, figuras principais da seleção principal. O destaque da equipe é o meia Keagan Dolly, jogador Mamelodi Sundowns. Além disso, a equipe contará com o meia-atacante Tyroane Joe Sandows, de 21 anos. O jovem atleta é uma das promessas do Grêmio e é visto com bons olhos pela comissão técnica do clube gaúcho.

Brasil: País-sede dos Jogos, o Brasil vem, mais uma vez, com uma grande expectativa dos torcedores para buscar o inédito ouro olímpico no futebol masculino. Por realizar as Olimpíadas em seu país, a seleção brasileira não precisou disputar competições qualificatórias e, por conta disso, realizou amistosos e torneios com outras seleções na preparação para os Jogos Olímpicos. Considerada uma das grandes favoritas ao ouro na modalidade, o Brasil vem com Fernando Prass, goleiro do Palmeiras, Renato Auguto, meia ex-Corinthians e atualmente do Beijing Guoan, da China, e Neymar, atacante do Barcelona, como jogadores acima dos 23 anos. Além disso, a seleção conta com boas promessas em seu qualificado elenco e aposta no forte setor ofensivo, que terá Rafinha Alcântara, Rodrigo Dourado, Walace, Thiago Maia, Renato Augusto e Felipe Anderson no meio-campo, e Neymar, Gabriel Jesus, Gabriel e Luan no ataque em busca de uma campanha perfeita nos Jogos.

Artilheiro do Brasileirão, Gabriel Jesus é um dos integrantes do ataque do Brasil

Dinamarca: Classificada aos Jogos Olímpicos através do Campeonato Europeu de Futebol Sub-21, no ano passado, a Dinamarca chega com moral e promete ser uma das grandes adversárias do Brasil no Grupo A, isto porque realizou uma boa campanha no Europeu Sub-21. Na fase de grupos, ao lado de Alemanha, República Tcheca e Sérvia, a seleção dinamarquesa se classificou em primeiro, com seis pontos. Todavia, na semifinal, a Dinamarca foi derrotada pela Suécia, que posteriormente se tornou campeã do torneio, por 4 a 1. Para as Olimpíadas, o treinador Niels Frederiksen optou por convocar três atletas acima dos 23 anos, dando prioridade ao setor ofensivo, reforçado com dois nomes. Lasse Vibe, do Brentford-ING, será o mais experiente do atual grupo, com 29 anos. O curioso é que essa será sua estreia com a camisa do país. O outro nome para o ataque é Emil Larsen, já com 11 gols marcados na seleção principal.

Iraque: Qualificada a disputar às Olimpíadas por meio do Campeonato Asiático Sub-23, iniciou sua campanha no campeonato se classificando em segundo lugar, com 7 pontos, no grupo C, que ainda contou com o Iêmen, Uzbequistão e Coreia do Sul, que terminou como líder do grupo, também com 7 pontos. Nas quartas de final, seguindo a boa campanha, a seleção do Iraque superou os Emirados Árabes Unidos por 3 a 1. Na semifinal, a equipe iraquiana teve pela frente os japoneses e, após jogo bem disputado, o triunfo e a vaga na final - posteriormente com a conquista do título - ficou com o Japão, que saiu vencedor por 2 a 1. Na disputa do terceiro lugar, o Iraque derrotou o Qatar por 2 a 1, carimbando, assim, sua vaga nos Jogos Olímpicos.

Grupo B: Colômbia, Japão, Nigéria e Suécia

Para conquistar a classificação para os Jogos Rio 2016, a Colômbia teve de passar por duas etapas: a primeira foi o sul-americano sub-20, que só oferecia uma vaga na competição olímpica deste ano, que ficou com a campeã Argentina. Os colombianos terminaram o hexagonal final na segunda posição, o que lhes deu direito de disputar a repescagem intercontinental, contra os Estados Unidos. O Rio 2016 marcará a quinta participação dos colombianos em um Torneio Olímpico Masculino de Futebol, em nenhuma das quatro edições anteriores a equipe conseguiu passar da primeira fase.

Japão e Nigéria garantiram vaga nos Jogos Rio 2016 após conquistarem a Copa da Ásia sub-23 e a Copa das Nações Africanas sub-23, respectivamente. Na final do torneio asiático os japoneses derrotaram a Coreia do Sul por 3 a 2, em Doha, no Catar. Já no torneio africano, os nigerianos bateram a Argélia por 2 a 1. A Nigéria possui duas medalhas em Jogos Olímpicos, uma de ouro (1996) e outra de prata (2008), o Japão conquistou um único bronze (1968). A geração nigeriana possui vários títulos na base e pode se apresentar como um adversário perigoso.

A Suécia chega ao Rio 2016 após uma surpreendente campanha na EURO sub-21, disputada na República Tcheca, onde sagrou-se campeã. Com uma vitória sobre a Itália (2 a 1), uma derrota para a Inglaterra (1 a 0) e um empate contra Portugal (1 a 1), os suecos superaram o grupo da morte e avançaram para segunda fase do torneio europeu com a segunda vaga da chave. Na semifinal a equipe sueca goleou a Dinamarca por 4 a 1, na decisão, novamente contra a seleção portuguesa, em um duelo disputado que terminou em outro empate, só que dessa vez sem gols, e precisou ser decidido nos pênaltis (triunfo dos suecos por 4 a 3). A Suécia conquistou três medalhas no Futebol Olímpico Masculino, uma de ouro (1948) e duas de bronze (1924 e 1952).

Grupo C: Alemanha, Coreia do Sul, Fiji e México

A jornada da Alemanha na Euro sub-21 não foi convincente, na fase de grupos os alemães ficaram no 1 a 1 contra Sérvia e República Tcheca, respectivamente, a única vitória veio contra a Dinamarca por 3 a 0. Já com a classificação assegurada para o Rio 2016, na semifinal a equipe alemã foi atropelada pela seleção portuguesa, por acachapantes 5 a 0. Não é surpresa a campanha decepcionante da Alemanha em torneios europeus de categorias de base, em 31 edições os alemães só levantaram o troféu de campeão em uma única oportunidade (2009).

Sven Bender é um dos jogadores acima de 23 anos no elenco alemão

A Coreia do Sul garantiu vaga nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 após ficar com o vice-campeonato da Copa da Ásia, disputada em Doha, no Catar. Na final os sul-coreanos foram derrotados pelo Japão, por 3 a 2. A Seleção de Fiji estreará no Torneio Olímpico de Futebol Masculino no Rio 2016. Fiji conquistou sua inédita vaga nos Jogos do Pacífico sub-23, que foram disputados em julho de 2015, na Papua-Nova Guiné. Na fase de grupos do torneio a seleção fijiana massacrou a Micronésia por incríveis 38 a 0 e empatou com Vanuatu (1 a 1) e Taiti (0 a 0). Na semifinal, Fiji eliminou a equipe da casa por 3 a 1 e na decisão sobreviveu a uma nervosa disputa por pênaltis contra Vanuatu para carimbar seu passaporte para o Rio 2016.

O México é o atual campeão olímpico, tendo vencido o Brasil na final dos Jogos de Londres 2012 por 2 a 1. Com uma campanha consistente na fase de grupos do Pré-Olímpico Masculino da CONCACAF, os mexicanos avançaram com três vitórias em três jogos: Costa Rica (4 a 0), Haiti (1 a 0) e Honduras (2 a 1). Na semifinal o México bateu o Canadá por 2 a 0 e garantiu uma das duas vagas que a América Central, do Norte e o Caribe davam para o Rio 2016. Na final a equipe venceu Honduras por 2 a 0 e sagrou-se campeã do torneio classificatório para as Olimpíadas de 2016.

Grupo D: Argélia, Argentina, Honduras e Portugal

Argélia: Com vaga garantida no Rio 2016 após o Campeonato Africano Sub-23, a Argélia, no campeonato citado, passou em primeiro na fase de grupos, com 5 pontos, em chave que ainda contava com Nigéria, Mali e Egito. Nas semifinais, os argelinos sobraram contra a África do Sul, venceram por 2 a 0, e garantiram a classificação para a final. Na grande decisão, a Argélia reencontrou a Nigéria, sendo derrotada por 2 a 1, ficando com a segunda colocação do torneio e, desta forma, com o passaporte carimbado para o Rio de Janeiro.

Argentina: Tida como uma das principais candidatas ao ouro olímpico no futebol masculino, a Argentina carimbou a vaga às Olimpíadas após a disputa do Sul-Americano Sub-20. No grupo A, junto com Paraguai, Peru, Equador e Bolívia, os argentinos fizeram boa campanha e passaram em primeiro, com 9 pontos. Posteriormente, em hexagonal final que contou ainda com Colômbia, Uruguai, Brasil, Peru e Paraguai, os Hermanos foram campeões ao terminarem novamente em primeiro, com 13 pontos. Em seu elenco nos Jogos Olímpicos, a Argentina terá como destaques o atacante Jonathan Calleri, que se despediu do São Paulo recentemente após ótima passagem, o volante Lucas Romero, do Cruzeiro, assim como Giovanni Simeone, filho do técnico do Atlético de Madrid, e Manuel Lanzini, ex-Fluminense e atualmente no West Ham, da Inglaterra.

Honduras: Com uma boa campanha no Pré Olímpico de Futebol Masculino da CONCACAF, Honduras conseguiu a vaga para os Jogos Olímpicos mesmo com a derrota para a boa seleção mexicana, por 2 a 0, na final da competição, já que fez sua parte e conquistou bons resultados durante toda a competição. Presente em grupo difícil dos Jogos, Honduras promete "correr por fora" na chave em que Portugal e Argentina são favoritos.

Portugal: A seleção portuguesa conquistou sua vaga aos Jogos, assim como outras seleções europeias, através da Euro Sub-21. Na fase de grupos, na chave B, Portugal se classificou como líder, com cinco pontos, com a Suécia em segundo, Itália em terceiro e Inglaterra em quarto. Na semifinal, a seleção portuguesa aplicou uma sonora goleada sobre a Alemanha e chegaram com grande moral à final, contra a Suécia. Contudo, em jogo bem apertado, os portugueses foram derrotados, nas penalidades, pelos suecos, e ficaram com o vice campeonato.

Futebol feminino
Data: 3 a 19 de Agosto
Sedes: Arena Corinthians (São Paulo), Estádio Olímpico "Engenhão" (Rio de Janeiro), Estádio Mané Garrincha (Brasília), Mineirão (Belo Horizonte), Arena Fonte Nova (Salvador), Arena Amazônia (Manaus), Estádio Maracanã (Rio de Janeiro).
Competidores: 216 atletas em 12 seleções
Favoritos ao Ouro:  Estados Unidos |  Alemanha 
Candidatos a Medalha:  França |  Brasil |  Canadá |  Suécia
Brasil: Classificado como país-sede

Assim como no masculino, o Brasil segue sua caça ao lugar mais alto do pódio no esporte mais popular do país. E a competição promete jogos competitivos e disputados, já que forças tradicionais da modalidade como Estados Unidos, Suécia, China e Canadá também estarão no Rio de Janeiro para fazer história.

O torneio reúne 12 seleções, divididas em três grupos de quatro. As duas melhores de cada chave garantem vaga na fase quartas-de-final, bem como as duas melhores terceiras colocadas. A partir daí, acontecem os jogos eliminatórios até a grande decisão, prevista para acontecer no dia 19 de Agosto.

Grupo E: Brasil, China, Suécia e África do Sul
Grupo F: Alemanha, Austrália, Canadá e Zimbábue
Grupo G: Estados Unidos, França, Nova Zelândia e Colômbia

O Brasil tem Marta como seu grande destaque na busca pelo inédito ouro olímpico. A atleta, atualmente no futebol sueco, continua em excelente forma e lidera tecnicamente a seleção de Vadão ao lado de Cristiane, outra atacante com boa experiência dentro do grupo e maior artilheira da história do futebol feminino olímpico, tendo marcado 12 gols somando as edições de Atenas (2004), Beijing (2008) e Londres (2012). 

Rival do Brasil logo na partida de abertura, a China retorna a uma Olimpíada após a ausência em Londres. De forma até surpreendente, a seleção comandada pelo francês Bruno Bini deixou as favoritas japonesas e norte-coreanas para trás no pré-olímpico deste ano e garantiu um posto nos Jogos do Rio. O principal nome da seleção é a armadora Wang Shuang, destaque do Dalian Quanjian e que marcou um gol no qualificatório asiático.

A Suécia mais uma vez se faz presente em uma edição de Olimpíada e busca apagar o desempenho da última competição internacional (a Copa do Mundo de 2015), quando o país fora eliminado logo na fase oitavas-de-final. Para isso, o time comandado por Pia Sundhage, medalha de ouro em 2012 quando treinava a seleção norte-americana, conta com as presenças das experientes e talentosas Nilla Fischer, Sofia Jakobsson, Lotta Schelin e Kosovare Asllani. 

Novamente na disputa dos Jogos Olímpicos, a seleção sul-africana é considerada a mais fraca da chave. Nessa edição, também caiu no grupo das suecas, quando foi derrotada pelo placar de 4x1 logo na partida inaugural. O grande destaque da seleção é a zagueira e capitã Janine Van Wyk, que traz consigo a participação em Londres e é a atleta com mais aparições da história do futebol feminino sul-africano (125 partidas).

Marta é a principal esperança para a conquista do inédito ouro

A Alemanha volta as Olimpíadas após 8 anos de ausência e é considerada a favorita na chave. Com um time mesclando jovens jogadoras e atletas já renomadas, inúmeros títulos já conquistados, a seleção germânica jamais conquistou a Olimpíada e tentará na última competição oficial de sua treinadora Silvia Neid, conseguir esse feito, dado que os melhores resultados da equipe em Olimpíadas foram medalhas de bronze em 2000, 2004 e 2008. O grande destaque da equipe é a meio-campista Dszenifer Maroszán, recém transferida ao poderoso Lyon, atual campeão da Uefa Women's Champions League. 

A Austrália surpreendeu no qualificatório asiático. Mostrando um futebol muito ofensivo e de ótima qualidade, encerrou a participação no topo do torneio e vem empolgada para a Olimpíada. Em ascensão no futebol feminino mundial, as australianas realizaram uma ótima Copa do Mundo no ano passado, tendo como ponto alto a vitória sobre o Brasil na fase oitavas-de-final. Lisa de Vanna, a capitã e referência no ataque é a principal jogadora dessa seleção.

O Canadá foi medalhista de bronze na última Olimpíada após vencer a França na disputa da terceira colocação. Sede da última Copa do Mundo, as canadenses foram eliminadas nas quartas de final para a Inglaterra e para essa Olimpíada chegam com uma equipe renovada em relação a do último mundial, mantendo claro peças experientes importantes. O grande desfalque fica por conta de Erin Mcleod, experiente goleira e que por lesão não virá aos Jogos Olímpicos, dando a titularidade a Stephanie Labbé. O grande destaque da equipe canadense é sem dúvidas sua atacante e capitã Christine Sinclair. 

Zimbábue, equipe teoricamente mais fraca do grupo, estreará em competições de nível mundial, depois de sempre ver escapar a classificação ao Torneio Olímpico de Futebol Feminino. Nas eliminatórias para Pequim 2008, o país garantiu convincentes 6 a 1 sobre a Guiné na primeira partida, mas acabou desclassificado pela rival África do Sul após derrotas por 3 a 2 e 2 a 1. Além disso, a equipe zimbabuana sequer entrou na competição classificatória de Londres 2012. Rudo Neshamba é o grande destaque da seleção africana.

Marozsan é o destaque da Alemanha, que retorna a uma Olimpíada

Os Estados Unidos são a equipe a ser batida nessa Olimpíada. Em busca do quinto ouro olímpico, a equipe comandanda pela inglesa Jill Ellis faturou a Copa do Mundo no ano passado vencendo o Japão na grande decisão e chega aos Jogos com um imenso favoritismo em relação as demais equipes. Com um elenco experiente, mas com espaço para jovens atletas, pode-se destacar a melhor jogadora do mundo na atualidade e capitã Carli Lloyd, além da experiente e talentosa goleira Hope Solo. 

A França também chega como uma equipe que sempre encanta o torcedor com excelente nível de futebol apresentado. A equipe foi quarta colocada na última Olimpíada em 2012 e chegou as quartas de final da última Copa do Mundo. Porém, uma das grandes críticas ao forte time francês é o de não mostrar poder decisivo quando se é necessário, o que sem dúvidas gera uma grande decepção aos torcedores. Desfalcada da lateral Laure Boulleau uma das mais experientes do elenco, com uma equipe de muita qualidade e com jovens jogadoras, podemos destacar Louisa Cadamuro (Necib), meio campista de extrema habilidade e que após a Olimpíada irá se aposentar do futebol. Outra jogadora a ser destacada é a versátil e inteligente volante Amandine Henry. 

A Nova Zelândia foi campeã do Pré Olímpico da Oceania sem grandes dificuldades. Apesar de jogar em uma federação sem elevado nível de futebol, com organização tática e que vem gerando uma evolução no cenário do futebol feminino com vitórias diante de equipes tradicionais como o Brasil por exemplo. Eliminadas na primeira fase do último mundial, as Kiwis chegaram as quartas de final da última Olimpíada na qual foram eliminadas pelas norte-americanas. O time tem diversos destaques, como a goleira Erin Nayler, a zagueira e capitã Abby Erceg e a atacante Amber Hearn. 

A Colômbia foi uma das boas surpresas do último mundial. Com boa organização e um ataque perigoso, as Cafeteras surpreenderam a França logo na primeira fase e complicaram a vida dos Estados Unidos nas oitavas, entregando caro a derrota no segundo tempo. Para a Olimpíada, porém, a seleção sofreu duros golpes. Destaques do meio campo, Daniela Montoya e Yoreli Rincón são ausências importantes. Com isso, o grande destaque do país agora é a habilidosa Lady Andrade, de ótimo rendimento no mundial do Canadá.

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