Velejadores brasileiros disputam, a partir de segunda-feira (dia 22), os Mundiais de 470 e RS:X. O primeiro será
realizado em San Isidro, na Argentina, enquanto o segundo será em Eilat, em
Israel. As duas competições vão até sábado, quando serão disputadas as regatas
da medalha.
Na 470 feminina, o Brasil será
representado pela dupla garantida nos Jogos Olímpicos, Fernanda Oliveira e Ana
Luiza Barbachan, e por Renata Decnop e Larissa Juk. Entre os homens, estarão
presentes Geison Mendes e Gustavo Thiesen; Rodolfo Streibel e Martin Rump;
Alexandre Muto e Felipe Brito; e Eduardo Chapchap e Alberto Chapchap. Classificados para a Olimpíada,
Henrique Haddad e Bruno Bethlem optaram por ficar no Rio treinando com outros
velejadores estrangeiros, pois a competição na Argentina é em água doce e em
condições muito diferentes das que são encontradas na Baía de Guanabara.
“A flotilha será bem forte, a
maioria das duplas está em preparação para os Jogos Olímpicos. Chegamos com
bastante antecedência para podermos nos preparar da melhor forma. San Isidro é
um lugar muito semelhante a Porto Alegre, com água doce, onda curta, portanto
nos sentimos bem à vontade para velejar. Será importante manter uma média de
bons resultados para somarmos o menor número de pontos por dia”, afirmou
Fernanda, medalha de bronze nos Jogos de Pequim-2008 na classe 470.
Em San Isidro, as brasileiras
terão como principais adversárias as austríacas bicampeãs mundiais Lara Vadlau
e Jolanta Ogar; as neozelandesas Jo Aleh e Olivia Powrie, atuais campeãs
olímpicas e campeãs mundiais em 2013; as britânicas Hannah Mills e Saskia
Clark, vice-campeãs mundiais em 2015 e prata em Londres-2012; e as chinesas
Shasha Chen e Haiyan Gao, vencedoras da etapa de Miami da Copa do Mundo, mês
passado.
Na RS:X, a Equipe Brasileira de
Vela terá Ricardo Winicki, o Bimba, no masculino, e Patricia Freitas, no
feminino. Ambos já estão classificados para os Jogos Olímpicos. Além deles, o
Brasil será representado por Gabriel Bastos e Bruna Martinelli.
“Chegamos com bastante
antecedência, pois sabemos que a raia é difícil. Como existe uma fronteira
marítima com a Jordânia, a organização terá de realizar as regatas muito
próximas da terra. Some-se a isso o vento de terra, muito instável e
imprevisível. Vai ser um campeonato complicado, com muitos participantes. Estou
satisfeita com a minha velocidade”, disse Patricia, elogiando o trabalho do
técnico neozelandês Jon Paul. “Está sendo ótimo, ele tem muito conhecimento da
classe e do equipamento”.
Entre os principais adversários
dos brasileiros estão o holandês Dorian Van Russelberge, campeão olímpico em
Londres-2012 e terceiro no último Mundial; o francês Pierre Le Coq, campeão
mundial em 2015; a espanhola campeã olímpica em Londres, Marina Alabau; e a
britânica Bryony Shaw, bronze em Pequim-2008 e duas vezes vice-campeã mundial.
Foto: Sailing Energy
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