A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou
na segunda-feira (26), em Nova York, a observação da trégua Olímpica
durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e a resolução
“Esporte para o Desenvolvimento e a Paz: Construindo um Mundo mais
Pacífico e Melhor por meio do Esporte e do Ideal Olímpico”, patrocinada
por 180 dos 193 países da ONU. Como contribuição à trégua Olímpica, a
proposta do Comitê Organizador Rio 2016 é defender os direitos das crianças, com ações que foquem na proteção e na educação de meninos e meninas em todo o mundo.
A
resolução sobre a Trégua Olímpica pede a paralisação dos conflitos no
período de sete dias antes da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
(marcada para 5 de agosto de 2016) até sete dias depois da cerimônia de
encerramento dos Jogos Paralímpicos (agendada para 18 de setembro de
2016). Nessa 70ª edição da Assembleia Geral da ONU, a Ucrânia se absteve
de assinar o documento, explicando que se sentiu forçada pela agressão
da Rússia, que desrespeitou a trégua durante os Jogos Olímpicos de
Inverno de Sochi 2014.
O presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, destacou em sua fala a eleição da cidade brasileira como sede Olímpica em 2009, “abrindo portas de uma nova região para o movimento Olímpico”. Falou também da inspiração do esporte, “que pode ajudar na solidariedade entre os povos, na educação, na inclusão social, no entendimento e na paz” para a construção de uma sociedade mais justa.
Para Nuzman, os Jogos Olímpicos levarão a um
legado tangível, com programas de educação para a cidade e o país, como
frisou, destacando ainda o transporte e a mobilidade urbana. “Promover a transformação pelo esporte não é mais um sonho”, disse.
Já
para Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), "a
ONU e o COI estão unidos quanto aos ideais de tolerância, solidariedade
e paz”, e ele assinalou que “o esporte é uma maneira única de colocar a
trégua em termos práticos”.
Foto: Getty Images
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