O Rio de Janeiro receberá no sábado (01/08) a etapa do Circuito Mundial Triatlo, que também será
evento-teste para os Jogos Paralímpicos do Rio-2016. Estarão na disputa
cerca de 60 atletas de 15 países. Os competidores ainda terão a
oportunidade de conseguir pontos para o ranking mundial, a principal
ferramenta de classificação para a competição do ano que vem.
“Serão 60 atletas nos Jogos, considerando todas as classes funcionais
paralímpicas. Seis vagas – três no feminino e três no masculino – serão
distribuídas na grande final do Circuito Mundial, em Chicago, em
setembro. O Brasil tem direito a uma vaga em cada gênero por ser sede.
As outras serão definidas pelo ranking de junho de 2016. O campeão do
evento-teste junta 350 pontos nessa corrida”, explicou o coordenador da
modalidade Rivaldo Martins, da Confederação Brasileira de Triathlon
(CBTri).
Objetivando os pontos necessários para garantir vaga nos Jogos, o
triatleta brasileiro Marcelo Collet, de 34 anos, se sente muito bem ao
ser anfitrião na competição. “Já tive noção do que é disputar uma
competição em casa quando participei do Parapan do Rio, na natação, e
foi de arrepiar! O (Parque Aquático) Maria Lenk lotado, a torcida
gritando meu nome, gritando ´Vai, Brasil!´. Estou na maior expectativa,
ainda mais que o triatlo vai ser em Copacabana, onde já nadei muitas
vezes e fui tricampeão da Travessia dos Fortes. Estou confiante de que
vou conseguir a vaga”, disse Collet.
Percurso e classes
O percurso é composto por 750 metros de natação, 20 quilômetros de
ciclismo e outros cinco quilômetros de corrida. Assim como no triatlo
convencional, o tempo gasto nas transições conta no tempo total de
prova, e vence quem terminar mais rápido.
Atualmente a modalidade é dividida em cinco classes, definidas pela
União Internacional de Triathlon (ITU, sigla da entidade em inglês),
tanto no feminino quanto no masculino: PT 1 a PT 5. Elas englobam
diversos tipos de deficiência, desde cadeirantes (PT 1), atletas com
deficiência nos membros (PT 2 até a PT 4), até deficientes visuais (PT
5).
Os atletas podem utilizar equipamentos adaptados à locomoção.
Cadeirantes, por exemplo, podem usar a handbike para o ciclismo e
realizar a corrida em uma cadeira de rodas.
As classes para o Rio 2016, entretanto, são apenas três por gênero:
PT 1, PT2 e PT4 para os homens, e PT2, PT4 e PT5 para as mulheres.
Foto: CBTri/Paula Livre
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