O boliche é uma das modalidades que deseja um lugar
no
programa olímpico. Os japoneses, que sediarão a edição seguinte aos
Jogos do
Rio (2020, em Tóquio) resolveram dar um passo na realização desse sonho:
o
Japan Bowling Congress – a confederação nipônica – realizará o “World
Bowling
Tour Major: BOWLING WORLD OPEN – Bowling to the Olympics”, entre 9 a
12 de
julho de 2015. O Brasil foi convidado e a CBBOL já convocou os atletas
líderes do ranking nacional, Marcelo Suartz (SP) e Roberta Rodrigues
(SP), para representá-lo contra os melhores jogadores do mundo.
O torneio é um marco. Em dezembro de 2014, o presidente do
COI, Thomas Bach, anunciou uma série de novas medidas em relação aos Jogos.
Uma delas é que as cidades-sede poderão indicar esportes para as suas respectivas
edições. A partir desta diretriz, o JBC montou um formato para o evento com
competições individuais em ambos os sexos, além de duplas mistas. Esse será o
modelo apresentado pela entidade japonesa para o Comitê Organizador dos Jogos
como o ideal para a disputa olímpica.
Os representantes brasileiros,
assim como os demais competidores, terão suas despesas custeadas pela
organização do evento, que oferecerá cerca de US$ 83 mil em premiações
(aproximadamente R$ 252 mil no câmbio do dia).
É importante lembrar que o
boliche já esteve nos Jogos Olímpicos. Na edição de Seul, em 1988, Walter Costa
representou o Brasil entre os homens, após uma seletiva que definiu
representantes de apenas 12 países. Na época, a modalidade foi esporte de
exibição.
O
torneio ainda servirá de preparação para um evento extremamente
importante para o boliche brasileiro. Do Japão, Roberta e Marcelo vão
direto para Toronto, onde disputarão os Jogos Pan-Americanos ao lado de
Stephanie Martins (SP) e Charles Robini (MG).
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