A Federação Internacional de Judô não permitirá mais que
judocas ranqueados por ela participem de qualquer outro esporte de combate que
não seja o judô, como o jiu-jítsu, wrestling ou MMA. A decisão foi informada através de um comunicado
emitido na última segunda-feira (17).
- Qualquer
judoca classificado no ranking da IJF não está autorizado a participar de uma
competição internacional de qualquer outro esporte de combate fora o judô, a
não ser que ele tenha uma autorização específica da IJF - diz comunicado assinado pelo secretário geral Jean-Luc Rouge.
O receio da entidade que rege o judô mundial é perder
atletas de nome para outras modalidades, pela simples competitividade, como no
caso do jiu-jítsu, ou pela maior premiação, como acontece nos eventos de MMA.
Recentemente, o caso que chamou mais atenção da entidade foi a participação do
americano Travis Stevens em competições de jiu-jítsu. Quinto no ranking mundial
da categoria meio-médio (até 81kg), o bicampeão pan-americano e quinto colocado
nas Olimpíadas de Londres 2012 participou nos últimos dois anos de eventos de jiu-jítsu, como a Copa Pódio, no Rio de Janeiro.
Recentemente, Léo Leite migrou do judô para o MMA. Ex-membro
da seleção brasileira, o carioca que lutava na categoria meio-pesado
(até 100kg) conciliou por um bom tempo o judô com o jiu-jítsu,
obtendo grande sucesso na segunda arte marcial, na qual ele foi
bicampeão mundial.
Pela seleção, Léo foi reserva nas Olimpíadas de Pequim 2008 e Londres
2012, além
de ter conquistado dois títulos continentais.
Um caso emblemático da migração do judô para o MMA aconteceu
em 2009. Um ano depois de ser campeão olímpico dos pesados (acima de 100kg) em
Pequim 2008, o japonês Satoshi Ishii iniciou a carreira no MMA. Aos
27 anos de idade, o nipônico soma atualmente um cartel de 12 vitórias, três
derrotas e um empate em 16 combates.
Foto: FOTOCOM.net
Fonte: Globoesporte.com
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