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Gustavo Borges vê natação bem para o Rio 2016 e tira pressão de atletas

O ex-nadador e medalhista olímpico Gustavo Borges visitou Rio Branco, capital do Acre, aonde foi a uma academia da cidade com a qual trabalha como parceiro. Em entrevista para o site GloboEsporte.com, ele falou sobre a preparação da natação brasileira para a disputa das Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. 

Gustavo Borges está otimista e acredita que o Brasil tem grande chances de fazer bonito dentro das piscinas, mas observa que tudo depende do período até o início dos jogos olímpicos já que, segundo ele, será uma fase de transição.

- 2014 é um ano em que as coisas começam a acontecer para as Olimpíadas. É uma preparação para 2015, para campeonatos mundiais, esse ano tem o Pan Pacs. A equipe está bem, temos novos valores chegando, nadadores que vão ter condições de chegar bem na olimpíada para conquistar uma medalha. Tem muito tempo ainda para atletas jovens, com 18, 19 anos, se desenvolverem um pouco e estarem presentes como grandes potenciais. É esperar e vamos ver o que vai acontecer - analisou.

O ex-nadador prefere não apostar em um só nome como destaque e acredita que até o período dos jogos novos nadadores podem surgir com qualidade para representar o país e lutar por um lugar nos pódios.

- É difícil dizer porque temos muitos atletas bons. Tem o Chierighini (Marcelo), o Fratus (Bruno) nas provas de velocidade. O Felipe Lima, que acabou de pegar uma medalha no Mundial. São atletas muitos bons, mas é difícil dizer que vão chegar em uma olimpíada e ganhar uma medalha. Acho que têm condições e o Brasil vai desenvolver outros atletas. Temos que aguardar. Não dá para colocar pressão neles. Tem que fazer uma boa preparação - afirmou Gustavo Borges.

Com quatro medalhas olímpicas e 19 pan-americanas no currículo, o hoje empresário Gustavo Borges aconselha aos futuros nadadores que não desistam do sonho e, se possível, busquem condições para treinar e se desenvolver na carreira, mesmo que longe de suas cidades de origem.

- Devem continuar treinando. Se não tem condições de fazer isso aqui e tem talento, deve buscar oportunidades para treinar nos locais aonde há incentivo. Temos atletas no Brasil inteiro ganhado medalhas. Se tem talento, com certeza, o governo tem que ter sua participação nesse desenvolvimento. É preciso buscar as oportunidades. Para algumas pessoas é muito difícil, por causa da questão financeira, de estar no lugar certo na hora certa, mas não se deve deixar de procurar auxílio, principalmente nessas regiões como Rio Branco, no âmbito do governo e da prefeitura - finalizou. 


Foto: Quésia Melo
Fonte: Globoesporte.com/AC

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