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Após primeiro teste, Cielo diz que ano será de ajustes e 'menos pressão'

Os tempos exibidos no placar eletrônico não correspondiam aos que César Cielo esperava ver. Na primeira competição de 2014, o Grand Prix de Orlando, a expectativa era nadar um pouco mais rápido do que 22s15 nos 50m livre e 49s28 nos 100m. Ainda assim, a resposta dada no primeiro teste da temporada foi considerada boa pelo recordista mundial. No ano que marca a metade do ciclo olímpico de 2016, Cielo espera ter um pouco mais de tranquilidade no aspecto mental. Sabe que da próxima temporada em diante a pressão será uma parceira constante. 

                         

- Foi bom poder estar testando o trabalho, tudo o que a gente fez desde o Natal que foi quando eu voltei a treinar. Achei que fosse nadar um pouco mais rápido, mas deu para sentir que a gente precisa trabalhar um pouco mais a explosão a partir de agora. Esse primeiro momento inclui bastante treino de força. Agora vamos tentar transformá-la em explosão. Essa é uma temporada em que o mais importante é manter uma rotina de dedicação, de treinos fortes. Mas é um ano que pode ser um pouco mais tranquilo na parte mental. Não vou dizer que é mais relaxado, mas é um em que não é preciso colocar tanta pressão. A pressão maior é em ano de Pan e Mundial (ambos em piscina longa). O mais importante é não levar as coisas como se fosse o fim do mundo, algo que a gente faz quando tem uma competição como o Mundial. Agora é hora de aproveitar e testar algumas coisas novas do treino, de fazer o que não estou acostumado para ver se é válido ou não. O mais importante é ficar em forma e tentar ter uma boa temporada sem ter muito estresse - disse.

Se comparado com as preparações para os Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e Londres 2012, o trabalho visando a edição do Rio mudou muito pouco. Dentro e fora d'água.

- Tenho mantido a quantidade de treino, o volume muito parecido nos últimos anos, só tentando melhorar a qualidade mesmo das coisas que a gente tem feito. Comparando com os outros, eu diria que o ritmo é o mesmo. Num ano em que teremos como prioridade o Mundial em piscina curta, acaba mudando um pouco. O ciclo olímpico é piscina longa, piscina curta, longa e depois preparar para piscina longa. O mais importante é trabalhar os fundamentos, os detalhes, coisa que eu fiz também em temporadas anteriores. Em 2010, que foi o Mundial de Dubai em que ganhei as duas medalhas, e em 2006, ano em que tive um bom Mundial de curta e um bom Pan-Pacífico. Sempre tentamos trabalhar coisas que eu acho que funcionam, as que já fiz e que acho importante continuar fazendo ou fazer de uma forma melhor. 

Em dezembro, no Mundial de piscina curta de Doha, espera que todos os ajustes lhe rendam mais ouros. Na programação de Cielo, o campeonato será o mais importante em 2014. Havia a previsão de que disputasse os Jogos Sul-Americanos do Chile, em março, mas ele optou por pedir dispensa. Em abril, voltará ao Brasil para a disputa do Troféu Maria Lenk. 

- Como treino em Phoenix, o deslocamento para o Chile seria difícil e eu não teria a oportunidade de nadar todas as provas que queria por ser um campeonato de seleção – você nada as provas para as quais foi convocado. Em março, tenho uma competição em Phoenix, por isso acabei optando por ficar nos EUA, pela logística mesmo. Vou fazer o que eles chamam de Invitational, uma competição que eles montam com placar, árbitros e serve para a obtenção de índices para o NCAA, para o Campeonato Nacional Americano... Acaba sendo uma competição aberta para quem quer participar. Vai ser em Mesa, na piscina na qual eu treino. 

Esta semana, Cielo teve uma breve passagem pelo país. Foi a Belo Horizonte, treinou no Minas e os rumores de que teria recebido uma proposta para defender o clube aumentaram. 


Fonte: globoesporte.com / Foto: Danielle Rocha

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