Foto: Reuters
Outra semifinal de tirar o fôlego, mesmo sem gols durante os 120 minutos de futebol, Espanha x Itália reservou um grande duelo tático em que os espanhóis conseguiram nos pênaltis a vaga para a tão esperada final contra o Brasil.
Como eu já havia comentado e previsto, Prandelli conseguiu armar uma equipe fechada, apertando a marcação na dupla criativa espanhola, formada por Iniesta e Xavi, esperando pacientemente pelos erros adversários e saindo no contra-ataque. A Espanha teve maior posse de bola no primeiro tempo, mas os ataques italianos foram bem mais incisivos, impulsionados principalmente por Maggio, que enfim pôde jogar com liberdade ofensiva, da forma que ele gosta.
O segundo tempo foi outro jogo, com as duas equipes em ritmo muito mais lento e sem lances perigosos, muito devido ao calor de Fortaleza e o desgaste provocado por ele.
Mas a prorrogação reavivou os ânimos. Ambos os técnicos apostaram em jogadores velozes para surpreender o adversário. Giaccherini, mal no tempo normal, acertou a trave no lance mais perigoso da Itália no jogo. As chances espanholas vinham, ironicamente, com as bolas paradas, mas que sempre sobravam nos pés de seus zagueiros, que pecavam na finalização. Xavi também chegou muito perto de marcar, com um chute estranho de fora da área em que Buffon espalmou para trás e a bola tocou a trave.
Restavam os pênaltis. Uma sucessão de grandes cobranças, até o zagueirão italiano Bunucci chutar por cima do gol a sétima cobrança da equipe. Restou para Jesus Navas marcar o gol da classificação espanhola para sua primeira final de Copa das Confederações.
Domingo veremos o esperado duelo entre Brasil e Espanha, no Maracanã, 19 horas. Melhor enfrentar logo a equipe campeã do mundo em 2010 do que esperar por um possível confronto na Copa do Mundo, afinal, teremos tempo para trabalhar em cima de uma possível derrota ou mesmo consagrar a equipe para a disputa do mundial em 2014 e garantir o tricampeonato de forma seguida na Copa das Confederações e tetra no geral.
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