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Porta-bandeira da Eritréia na Cerimônia de Abertura pede asilo na Grã Bretanha







Principal nome da Eritreia nos jogos de Londres, o corredor Weynay Gebrselassie teria pedido asilo político para permanecer no Reino Unido. O seu visto possui validade até Novembro, mas o atleta já estaria negociando sua permanência em definitivo. Ele denunciou as péssimas condições de vida de seus compatriotas, que sofrem torturas e trabalham de forma ilegal devido ao conflito entre o seu país e a Etiópia.

Gebrselassie foi o décimo colocado na prova de 3.000m, e tomou a decisão ainda no domingo, antes das provas finais do atletismo. Além de Gebrselassie, outros três atletas pediram asilo, mas preferiram não se expor à imprensa com medo de represálias, já que sua saída do país seria tratada como uma traição à nação. Além disso, o corredor teme por sua família, que pode sofrer represálias por parte do governo.

O atleta ficou em cima do muro perguntado se poderia correr pela Grã-Bretanha no futuro. Ao mesmo tempo em que afirmou amar muito seu país, sendo contra a forma como o mesmo é conduzido por seus representantes, o corredor disse que nada é impossível, com tudo dependendo de circunstâncias.

Três outros atletas da Eritréia, incluindo Rehaset Mehari, atleta da equipe feminina, também solicitaram asilo, mas não estavam dispostos a seguir o caminho de Gebrselassie devido a temores de represálias contra suas famílias. Ainda na África, há casos envolvendo atletas de Camarões, Guiné e Costa do Marfim  que teriam “sumindo” das delegações.

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