O Comitê Olímpico Internacional (COI) publicou na quinta-feira (9) os detalhes sobre a proibição de protesto políticos nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Os atletas são impedidos pela Rega 50 da Carta Olímpica que não permite gestos como os punhos levantados pelos velocistas estadunidenses Tommie Smith e John Carlos na Cidade do México 1968 ou outras manifestação política como braços cerrados e se ajoelhar durante a cerimônia de premiação.
Agora os atletas olímpicos sabem com mais clarezas mais sobre os atos que podem trazer punições e ações disciplinares em Tóquio. Apesar do impedimento dentro dos Jogos, os esportistas ainda podem expressas suas opiniões e posicionamentos em meios oficiais da mídia ou pelas contas em redes sociais.
A discussão ganhou ainda mais relevância depois das últimas manifestações, nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019 e no Mundial de natação do mesmo ano. “É um princípio fundamental que o esporte seja neutro e deva ser separado de interferências políticas, religiosas ou qualquer outro tipo de interferência”, afirma o documento do COI, insistindo que “o foco no campo de jogo e nas cerimônias relacionadas deve estar na celebração do desempenho dos atletas".
"Precisávamos de clareza e eles queriam clareza nas regras", disse Kirsty Coventry, presidente da Comissão de Atletas do COI, que supervisionou o novo documento de três páginas. "A maioria dos atletas sente que é muito importante que nos respeitemos como atletas". O documento contém 14 páginas foi escrito em 1892 pelo pelo aristocrata francês Pierre de Coubertin para o lançamento das Olimpíadas.
Foto: Lauretn Gillieron/AP
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