O Presidente do Comitê Olímpico Internacional Thomas Bach pediu a Agência Mundial Antidoping (WADA em inglês) a sondagem de corredores que trabalharam com Alberto Salazar como parte da investigação iniciada em 2015 e que levou ao banimento por quatro anos do treinador pela violação de vários casos do uso de doping.
Bach afirma que essa exigência busca responder alguns questionamentos.“Quantos atletas foram investigados? O relatório trata de todo o período de existência desse projeto ou apenas de uma parte dele? Algum resultado olímpico pode ser afetado direta ou indiretamente?"
“Aprendemos com o relatório que os atletas não sabiam o que aconteceu com eles - esse é um fator importante ao analisar as sanções, mas a desqualificação é obrigatória, independentemente de o atleta saber ou não." Além disso, o presidente do COI se mostrou "muito confiante de que a Wada está olhando para isso de qualquer maneira, por isso estamos aguardando o conselho da Wada a esse respeito."
O principal caso envolvendo Salazar foi apresentado na Agência de Anti-doping dos Estados Unidos, mas a Wada tem direito de recorrer. "Como sempre revisaremos todos os elementos deste caso. Vamos aguardar a correspondência do COI, mas não podemos comentar publicamente até que analisemos o caso na íntegra.
Salazar foi um dos fundadores do Projeto Nike Oregon, treinando grandes corredores ao longo de sua carreira, como o hexacampeão mundial Moh Farah. O corredor de fundo respondeu sobre o desfecho do caso. "Deixei o Nike Oregon Project em 2017, mas, como sempre disse, não tenho tolerância para quem quebra as regras ou ultrapassa os limites. Fico feliz que finalmente tenha havido uma conclusão".
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