Campeão!! Isaquias Queiroz conquista o título do C1 500m na Copa do Mundo de Szeged de canoagem velocidade; Gabriel Assunção é quinto

O canoísta Isaquias Queiroz conquistou, neste sábado (17), o título do C1 500m na Copa do Mundo de Szeged, na Hungria. O jovem Gabriel Assunção foi quinto colocado, a dois segundos e meio do compatriota. A vitória de Isaquias inaugura a coleção brasileira no ciclo olímpico de Los Angeles-2028.

Foto: Federação Espanhola de Canoagem

A primeira taça internacional da temporada de Isaquias Queiroz foi conquistada neste sábado durante a Copa do Mundo de Szeged. O baiano venceu a final A do C1 500m com o tempo de 1:47.80, 0.54s acima do vice-campeão Zakhar Petrov, atleta independente neutro. O medalhista de bronze foi o romeno Catalin Chirla (+0.71s).

Isaquias apresentou a estratégia que lhe deu a medalha de prata em Paris-2024. O campeão olímpico em 2021 largou com desvantagem para Petrov, que passou pela marca de 250m na liderança. Aproveitando o desgaste do rival, Queiroz aumentou o ritmo e ultrapassou o atleta neutro, abrindo meio segundo de distância do rival ao fim dos 500m.

O jovem Gabriel Assunção não repetiu a forma da semi-final, em que remou para baixo de 1:50. Na final A, o jovem de 20 anos ficou 0.17s acima da marca, fechando a prova decisiva na quinta colocação com o tempo de 1:50.17 (+2.37s).

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Gabriel não soube manter o forte ritmo dos primeiros 250m. O brasileiro brigava para ficar entre os três primeiros, sendo o quarto mais rápido na metade da prova. Assunção perdeu velocidade e foi ultrapassado pelo moldavo Serghei Tarnovschi para fechar a final em quinto.

Ainda hoje, o Brasil compete em três provas:

• C2 500m (preliminar): Isaquias/Gabriel e Filipe Vieira/Jacky Godmann (estreia)
  
• C4 500m (final A): Filipe/Jacky/Gabriel/Mateus Nunes

Ontem (17), Isaquias não conseguiu atingir a final A do C1 1000m, prova olímpica e especialidade do brasileiro. O brasileiro buscará mais uma taça ao lado de Gabriel em formação que passará por testes. Os dois canoístas remam do mesmo lado - diferente do ordinário com dois atletas remando em lados opostos - e necessitam de adaptação para evoluir o barco.