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Foto: Reprodução/Instagram |
O comissário da National Football League (NFL), Roger Goodell, disse que a possibilidade de jogadores participarem do evento nas Olimpíadas de Los Angeles de 2028 tem sido um tema quente entre os atletas e parece provável que isso aconteça.
"Ouvi diretamente de muitos jogadores que querem participar e representar seu país, seja os Estados Unidos ou o país de origem", compartilhou Goodell ao final da reunião anual da NFL. A participação olímpica foi discutida com proprietários de equipes e dirigentes da liga esta semana, enquanto a liga lida com as complexidades de permitir que os jogadores compitam.
Os Jogos de 2028 marcarão a estreia do flag football masculino e feminino, um desenvolvimento amplamente apoiado pela NFL. A liga vê o flag football como um movimento estratégico para expandir o alcance global do esporte americano. No entanto, várias preocupações precisam ser abordadas, como garantir a proteção contra lesões de jogadores e equipes, bem como gerenciar o calendário olímpico, que pode coincidir com o início dos campos de treinamento da NFL no final do verão.
"Acho que isso é algo que continuaremos a discutir, não apenas com o sindicato, mas também com os clubes", explicou Goodell. "Acho que ambos são assuntos que provavelmente resolveremos nos próximos 60 dias." Em outros assuntos, Goodell também defendeu o compromisso da liga com a diversidade em meio às crescentes críticas nacionais às iniciativas de diversidade, equidade e inclusão.
Originado em bases militares americanas na década de 1940, o flag football foi criado como uma alternativa mais segura ao tackle football, com os jogadores puxando bandeiras dos cintos dos adversários em vez de atacá-los. Isso preservou a natureza competitiva do jogo e reduziu os riscos de lesões, especialmente em tempos de guerra.
Rápido, estratégico e livre de contato intenso, o flag football se tornou um fenômeno esportivo em ascensão em todo o mundo. O esporte é disputado em um campo compacto, com 64 metros de comprimento e 32 metros de largura, com end zones de 9 metros, favorecendo a agilidade e a tomada de decisões rápidas em detrimento da força bruta. Em contraste, um campo tradicional de futebol americano é significativamente maior, permitindo jogadas mais longas e mais ênfase em potência e velocidade.
Os jogos são curtos, divididos em dois tempos, com duração entre 10 e 25 minutos, com poucas paradas. Equipes de cinco jogadores buscam chegar à end zone adversária em até quatro descidas e, em vez de tackles, a jogada termina quando um defensor puxa uma bandeira do portador da bola. Pensamento rápido é crucial: os quarterbacks têm apenas sete segundos para lançar a bola. Touchdowns valem seis pontos, com jogadas bônus adicionando um ou dois pontos, dependendo da distância.
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