![]() |
| Divulgação/CBJ |
Paulo Wanderley Teixeira está de volta ao comando da Confederação Brasileira de Judô (CBJ). O ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) foi eleito presidente da Confederação Brasileira de Judô para os próximos quatro anos, em pleito realizado neste sábado (15), no Rio de Janeiro. A chapa liderada por ele, única concorrente, foi eleita por aclamação por todas as 25 Federações Estaduais em conformidade, Comissão de Atletas e representantes de seis clubes.
“Fico honrado pelo apoio de 100% do colegiado eleitoral do judô brasileiro para assumir este novo mandato na Confederação Brasileira de Judô após oito anos. Estou muito entusiasmado e decidido a retomar e avançar cada vez mais em um judô que já vinha brilhando. Tivemos o melhor resultado em Jogos Olímpicos de todos os tempos em Paris 2024, então é só continuar o trabalho que já vem sido feito e implementá-lo com algumas novas ações”, disse o presidente Paulo, que comandou o COB entre 2017 e 2024.
Paulo será sucessor do mandato de Silvio Acácio Borges, que esteve à frente da CBJ entre 2017 e 2025. O, agora, ex-presidente da CBJ expressou contentamento com a passagem de bastão tranquila, além de destacar a harmonia entre as Federações, clubes e atletas que compuseram a assembleia eleitoral.
Como objetivos para os próximos quatro anos de gestão, Paulo Wanderley destacou algumas ações como a ampliação do Projeto de Apoio às Federações (PAF), fomento à jovens atletas promissores ao alto rendimento, criação de um Núcleo de Desenvolvimento do Judô, e políticas envolvendo equidade de gênero, transparência e valorização da cultura e história da modalidade. Tudo pautado por três valores principais: respeito, meritocracia e excelência.
“Queremos dar uma atenção especial às Federações Estaduais, Comissão de Atletas e clubes. O objetivo é uma interação com todos os stakeholders que realmente fazem funcionar a estrutura do judô brasileiro”, disse.
Paulo Wanderley tem uma grande história com o judô brasileiro, que teve seu primeiro destaque como treinador, que culminou na medalha de ouro de seu pupilo Rogério Sampaio em Barcelona-92. Em 2001, foi eleito presidente da Confederação Brasileira de Judô pela primeira vez e ficou 16 anos no cargo, até assumir o COB por conta da renúncia de Carlos Arthur Nuzman - PW era seu vice na época.
Em 2024, ele tentou se reeleger para a presidência do COB, mas foi derrotado por Marco La Porta, seu antigo vice.

0 Comentários