Últimas Notícias

Apresentada oficialmente, Pokey Chatman fala do desafio de assumir a seleção feminina de basquete, ídolos e Los Angeles 2028

 

Pokey está de blazer preto e sorrindo para a câmera. Ela é negra e loira
Foto: Divulgação/CBB

A CBB (Confederação Brasileira de Basquete) apresentou nesta terça (11), a nova treinadora da seleção feminina brasileira em São Paulo, a norte-americana Pokey Chatman, 

Pokey foi anunciada em dezembro de 2024, mas só agora teve seu primeiro contato com o público e imprensa brasileira. No seu currículo, ela tem trabalhos no Chicago Sky e Indiana Fever na WNBA e também treinou o Spartak Moscou por sete anos. Ela já chegou a trabalhar com algumas brasileiras como Erika, Damiris e Clarissa.

No início da coletiva, foi revelado que Pokey não estará nos primeiros jogos da seleção, os amistosos contra os times da WNBA, por ter contrato com uma equipe da liga e a WNBA não permite o confronto. Também foi anunciado que a seleção enfrentará o Canadá em junho no Ginásio do Pacaembu.

Ela falou sobre o estilo de jogo e que começa trabalhando a defesa, melhorando esse aspecto na seleção, mas fazendo com que o time seja bom na parte defensiva e também tenha muita qualidade no garrafão. Perguntada sobre o porque aceitou o desafio de treinar o Brasil, ela falou que admira o país e que a seleção merece voltar aos grande palcos do basquete mundial.

"Minha motivação é a energia que eu sinto quando eu vejo esportes brasileiros, é algo que mexia comigo quando eu tinha 18 anos e mexe agora que eu tenho 55 anos. Mas eu também entendo que o Brasil merece estar de volta no palco mundial. Eu vejo a competição, a animação, a energia ao redor e me lembro de ver, no passado, o Brasil dominar da sua forma, o cenário mundial. E eu quero fazer parte disso. Eu tive o privilégio de ensinar alguns jogadores especiais brasileiros, e de treinar contra eles e eu acho que a fórmula e o tempo estão certos para nos levarmos para o topo", disse a treinadora.

Pokey viu a geração brasileira medalhista olímpica, campeã pan-americana e mundial. Perguntada sobre o contato com algumas jogadoras que brilharam mundo afora como Hortência, e ela respondeu, que por enquanto foi só de assistir. " Não conheci, tive o prazer de assistir, mas até agora não houve contato direto com elas". 

O Brasil não classificou para os Jogos de Paris, mesmo disputando o Pré-Olímpico em casa, por isso, a treinadora falou que para chegar em Los Angeles 2028, será um passo de cada vez. 

"Eu acho que o primeiro passo foi quando eu peguei o trabalho. O segundo passo é escolher as pessoas que nós vamos colocar junto. Mas eu digo isso porque cada jogador, treinador, cada pessoa que está envolvida, eles têm uma responsabilidade nesse processo.

O que eu quero dizer é, nós só ficamos juntos por um tempo pequeno. Então, eu acho que esse processo para as jogadoras,  não pode parar. Acho que a preparação delas - passo a passo - do mental e do físico, vai nos ajudar a alcançar esses objetivos", completou.




0 Comentários

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar