Foi a 53ª edição do Mundial / Foto: Divulgação / FIL |
Entre os dias 06 a 08 de fevereiro de 2025 foi disputado o Mundial de Luge 2025 em Whistler, no Canadá. Houve competições em revezamento misto de duplas e individuais; disputas em duplas masculinas e femininas; também em individuais nos dois naipes e por fim o revezamento por equipes. O Brasil não teve qualquer representação.
No revezamento misto de duplas, inicia-se com a descida da dupla masculina, logo em seguida da dupla feminina. Os tempos são somados. Essa modalidade fez sua estreia no Mundial. E os primeiros campeões foram os austríacos Steu/Kindl e Egle/Kipp com o tempo de 1min:22s.894, apenas um centésimo mais rápido que os alemães Orlamuender/Gubitz e Eitberger/Matschina que ficaram com a prata. O bronze foi para os também alemães Wendl/Arlt e Degenhardt/Rosenthal, nove centésimos mais lentos que os austríacos campeões. Ao todo doze times competiram.
No revezamento misto individual a dinâmica funciona de maneira similar a de duplas. O atleta masculino desce primeiro e depois libera a saída para a atleta feminina. Os tempos também são somados. A grande diferença é que são permitidos que nações que possuem um único atleta elegível se unam a outras, formando assim equipes binacionais. A modalidade também é estreante em Mundiais. E com o tempo de 1min:22s.354, a primeira medalha de ouro foi para Max Langenhan e Julia Taubitz por nove centésimos sobre o time estadunidense formado por Jonathan Gustafson e Emily Sweeney. A chegada dos alemães foi com muita emoção, com Julia quase errando o botão no fim. O bronze ficou com os austríacos David Gleirscher e Madeleine Egle, mais de três décimos atrás.
Nas duplas masculinas os alemães Orlamuender/Gubitz fizeram as duas melhores descidas e com o tempo total de 1min:16s.538 foram mais de um décimo superiores aos letões Bots/Plume, que pularam da quarta posição para a medalha de prata. O bronze foi para a dupla alemã Wendl/Arlt. Um total de dezoito duplas competiram.
Nas duplas femininas foram estabelecidos novos recordes de largada e de pista. A melhor largada pertence agora às estadunidenses Forgan/Kirkby, que estabeleceram 3s.357, enquanto que a melhor volta foi feita pelas alemãs Degenhardt/Rosenthal, com 38s.806. No entanto, as campeãs e medalhistas de ouro foram as austríacas Egle/Kipp com o tempo total de 1min:17s.724, com direito a uma final emocionante na qual estavam dois milésimos atrás na penúltima parcial, mas chegaram com a vantagem de dois centésimos sobre as alemãs Degenhardt/Rosenthal, medalhistas de prata. O bronze ficou com as alemãs Eitberger/Matschina por seis centésimos. Ao todo tivemos doze trenós na disputa.
No individual feminino após a primeira descida havia a expectativa do ouro ser estadunidense após 16 anos, pois Emily Sweeney liderava até aquele momento. Porém, sua distância era de menos de três centésimos sobre as alemãs Julia Taubitz e Merle Fraebel. Na segunda descida, mesmo sem cometer erros, Emily não conseguiu manter a vantagem e viu Julia Taubitz vencer com o tempo de 1min:17s.206, apenas 41 milésimos a frente de sua compatriota Merle Fraebel e 43 do que Emily. Outro resultado notável foi o quarto lugar da canadense Embyr-Lee Susko, de apenas 18 anos, para o delírio dos anfitriões.
No individual masculino nada muito diferente. Vitória do alemão Max Langenhan, que aos 25 anos já demonstra credenciais para ser considerado um dos melhores lugers de todos os tempos. Com o tempo somado de 1min:39s.922 ele foi o único a baixar de um minuto e quarenta segundos. Seu compatriota, Felix Loch, ficou com a prata por um décimo. O austríaco Nico Gleirscher completou o pódio com o bronze pela diferença de dois décimos de Langenhan.
Por fim, no revezamento por equipes a primeira descida é da atleta individual feminina, que ao terminar sua descida aperta um botão com o trenó ainda em movimento que libera a dupla masculina. O mesmo procedimento é feito para liberar o individual masculino e depois as duplas femininas, somando o tempo de todos. E mais uma vez deu Alemanha, mas não sem emoção. Um deslize na última curva quase botou tudo a perder, mas com o tempo de 2min:50s.361 a Alemanha levou o outro por um décimo da equipe austríaca. O resultado mais comemorado e talvez o mais raro foi a medalha de bronze do Canadá mais de um segundo atrás. Esta é apenas a nona medalha do Canadá em todos os eventos do Mundial de Luge.
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