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Wagão minimiza risco de rebaixamento do Paulistano Barueri e mira classificação para os playoffs da Superliga

Wagão acredita na classificação para playsoffs: "em nenhum momento pensamos em rebaixamento"
Foto: Divulgação/Paulistano Barueri 

A vitória do Paulistano Barueri contra o Sesc Flamengo, na última segunda-feira (20/1), teve um roteiro digno de cinema. A equipe estava há 4 jogos sem vencer e ia encarar o time do técnico Bernardinho no Maracanãzinho, que colecionava quatro vitórias consecutivas na Superliga e jogaria com o apoio da torcida.

O time do Paulistano esteve o tempo todo atrás no placar. Perdeu o primeiro set, mas conseguiu igualar o jogo no segundo. Foi derrotado no terceiro, mas levou a partida para o tie-break. No set decisivo, estava perdendo por 13 a 9, e tudo parecia perdido. Em um último suspiro, o Paulistano Barueri marcou seis pontos consecutivos e conquistou a vitória, silenciando o ginásio, que foi palco da medalha de ouro masculina nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Oposta Jheovana fez 26 pontos no jogo.
Foto: Adriano Fontes/CRF

Com a vitória, o Paulistano Barueri chegou a 10 pontos na tabela de classificação. Este foi apenas o quarto triunfo da equipe comandada pelo técnico Wagão na Superliga, após 14 partidas. Além disso, foram os primeiros pontos conquistados no returno da competição. Apesar disso, a combinação de resultados da rodada deixou o time na zona de rebaixamento para a Superliga B, atrás de Pinheiros (11 pontos), Maringá (12 pontos), Brasília (12 pontos) e Mackenzie (16 pontos) – todos na disputa pela permanência na elite nacional.

Entrevistado pelo Surto Olímpico, Wagão descarta luta pelo rebaixamento e pensa em playoffs. Para isso, precisa terminar entre os oito melhores na tabela de classificação após as 22 rodadas.

No segundo turno, fomos com o pensamento de nos classificarmos aos playoffs. Em nenhum momento estamos pensando em rebaixamento. Pensávamos na [classificação para a] Copa Brasil, não deu. Nos realinhamos para o returno, mas é uma caminhada longa. Uma vitória como essa aqui no Rio nos dá muita energia para a sequência da competição. E acho que a gente já merecia fazer um ponto contra um time grande, porque nós íamos jogando bem e não estávamos sendo consistentes. Em alguns momentos do jogo e principalmente no quinto set, fomos consistentes. O mérito é delas que trabalham tanto nesse sentido.
O lado emocional é crucial na reta final da competição, que une o risco de queda para a Superliga B e a expectativa de classificação para o mata-mata na briga pelo título. Quando a referência é a jovem equipe do Paulistano Barueri, que tem média de idade abaixo dos 24 anos – a atleta mais velha entre as titulares contra o Sesc Flamengo era a levantadora Lyara, de 28 anos –, Wagão comenta que trabalhar com o nervosismo e o lado mental fortalece o time.
O que eu digo para elas a todo momento aqui e nas equipes que dirijo é que, estando preparadas, elas podem enfrentar os adversários. Ganhar ou perder é consequência, mas jogar sempre com lucidez. Jogar com lucidez e convicção vai fazer a diferença. Nós temos uma equipe jovem, mas são jovens que já jogaram, já disputaram a Superliga. De alguma forma, elas já têm uma certa diferença. Elas ainda estão em uma fase de construção de carreira. O que venho sempre fortalecendo é que elas entendam que estão em uma posição que estão sempre aprendendo, mas que elas têm que ter a confiança e a convicção de que elas podem.
A sequência final do Paulistano Barueri na competição tem confrontos diretos e jogos contra adversários do topo da tabela. O time de Wagão enfrenta o líder Praia Clube na próxima terça, dia 28 de janeiro, às 18h. Entre fevereiro e março, a equipe também joga contra o Minas, Mackenzie, Brasília, Maringá, Brusque, Pinheiros e Fluminense.

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