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| Foto: Hamish Blair/AP |
A Federação Canadense de Futebol (Canada Soccer) anunciou que que a treinadora principal feminina Bev Priestman, a treinadora assistente Jasmine Mander e o analista Joey Lombardi — todos que já cumprindo uma suspensão de um ano da FIFA por seu papel no escândalo de espionagem ocorrido na olimpíada de Paris — não retornarão aos seus cargos.
"Os três indivíduos atualmente suspensos pela FIFA não retornarão", disse a Canada Soccer em um comunicado à imprensa. "A busca por um novo treinador principal para a seleção feminina nacional começará em breve."
Lombardi já tinha renunciado ao seu cargo logo após os jogos. A Canada Soccer diz que está atualmente determinando a natureza exata da saída de Priestman e Mander. Ambos ainda estavam sendo pagos aguardando a revisão de uma investigação independente, que confirmou que a prática de espionagem com drones era recorrente por esta comissão técnica.
"As descobertas do investigador independente revelam que o incidente em si foi um sintoma de uma cultura passada difícil e inaceitável dentro das seleções nacionais", disseram o diretor executivo e secretário-geral da Canada Soccer, Kevin Blue, e o presidente e presidente do conselho, Peter Augruso, em uma declaração separada publicada nas redes sociais.
"Simplesmente, embora os jogadores das seleções nacionais tenham tido um desempenho admirável, os padrões culturais e a gestão dos programas que remontam a vários anos ficaram aquém das expectativas."
A investigação está incompleta porque o ex-técnico John Herdman ainda não prestou depoimento, com a Canada Soccer dizendo que "iniciou um processo com relação ao Sr. Herdman sob seu Código Disciplinar", para investigar se a tática de espionagem foi passada de uma comissão técnica para outra.
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