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| Foto: AFP |
A ginasta estadunidense Jordan Chiles entrou nesta segunda (16) com uma apelação na Suprema Corte da Suíça para tentar reverter o resultado do CAS (Corte Arbitral do Esporte) que tirou a sua medalha de bronze na disputa do solo nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Jordan havia ficado na quarta colocação no solo com13.666, mas um recurso pedido pela sua técnica reviu a nota para 13.766 e ela subiu para a terceira colocação passando Ana Barbosu (ROU) que fez 13.700. Porém, a Romênia, através da sua federação de ginástica, entrou com pedido de inquérito no CAS afirmando que os EUA pediram a revisão da nota de Chiles mais de um minuto depois da divulgação da nota, ou seja, depois do tempo limite.
Para o recurso de Chiles na corte suíça, foram utilizadas imagens do documentário que a Netflix estava gravando sobre Simone Biles para defender que o pedido de revisão de nota foi feito no tempo permitido pela regra.
A ginasta ainda afirma que que o CAS não lhe deu direito de defesa ao não permitir que ela e a USA Gymnastics apresentassem um vídeo que segundo as partes envolvidas mostram que tudo foi feito de maneira correta. Além disso, Chiles fala que houve conflito de interesse já que o presidente do painel da Corte, Hamid G. Gharavi, já tinha defendido a Romênia em outros casos.
O pódio segue com Rebeca Andrade com o ouro e Simone Biles em segundo. Porém, não se sabe se agora Barbosu poderá ter a companhia de Chiles no terceiro lugar (como foi pedido pela Romênia ao CAS, que decidiu apenas pelo bronze da atleta romena) ou se mais uma vez, haverá a troca da medalhista de bronze.
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