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Foto: REUTERS/Louisa Gouliamaki |
Levou 24 anos, mas ela veio na última sexta (9): a medalha de bronze da jamaicana Beverly McDonald. Ela que tinha ficado em quarto nos 200m rasos na olimpíada de Sydney-2000, viu sete anos depois subi rpara a terceira colocação d aprova após Marion Jones (USA) admitir que fez parte do programa do laboratório Balco, onde utilizou substâncias dopantes para o aumento de performance, e ser desclassificada dos Jogos de Sydney e sendo obrigada a devolver suas cinco medalhas conquistadas naquela edição (três ouros e dois bronzes).
Beverly ainda teve que esperar mais 17 anos para enfim, receber sua medalha olímpica. Aos 54 anos, ela teve como palco Paris para enfim, ter a medalha olímpica no peito. Segundo o COI e o comitê olímpico jamaicano, um problema ocasionou a demora da segunda medalha de Beverly em Sydney-2000 - ela tinha uma prata no revezamento 4x100m e tem um ouro na mesma prova, conquistado em Atenas-2004. Mandaram por correio e ela nunca chegou nas mãos de Beverly:
"eu pensei que isso nunca iria acontecer. Já faz muito tempo... 24 anos. Eles disseram que enviaram minha medalha pelo correio para a Jamaica, aparentemente anos atrás, e acho que a perderam. Mas meu marido [o ex-velocista Raymond Stewart] é quem continuou lutando por ela, e o COI finalmente a entregou.” disse ao jornal Sydney Herald
Alem dela, ma1s 10 ex-atletas receberam medalhas de realocações de atletas desclassificados por doping descoberto em reanálises de exames, a maioria dos Jogos de Pequim e Londres, com Beverly sendo a exceção lá de Sydney:
“É um momento diferente hoje. Porque naquela noite você estará com os três melhores atletas, sabe, medalha de prata, ouro. Mas agora você está, sabe, sozinho, ganhando a medalha. É totalmente diferente, mas ainda é ótimo... mas essas medalhas não são tão grandes quanto são hoje em dia.” Complementou McDonald ao jornal australiano
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