Bruna de Paula fez 3 gols contra a Noruega. Foto: Bruno Ruas/CBHb |
Na missão impossível do handebol feminino, o Brasil entrou em quadra para jogar contra uma potência mundial. A Noruega fez valer o favoritismo e, aproveitando uma grande quantidade de erros da seleção brasileira, venceu por 32 a 15.
Em um jogo marcado por erros de passe, ataques desperdiçados e um elevado número de contra-ataques cedidos, o Brasil não conseguiu encaixar a estratégia necessária para fazer um jogo de igual com a Noruega.
Nas estatísticas, o Brasil teve apenas 38% de eficiência no ataque (15/39), enquanto as rivais alcançaram 68% (32/47). As goleiras norueguesas salvaram 11 chutes das brasileiras, aproveitamento de 42% – contra apenas 20% do Brasil.
A Noruega é bicampeã olímpica (2008 e 2012) e vai brigar por uma vaga na final na próxima quinta (7) contra a Dinamarca. Clique aqui para ver os outros resultados das quartas de final.
Pivô Marcela foi acionada em vários momentos da partida. Foto: Bruno Ruas/CBHb |
1º tempo: Noruega 16 x 8 Brasil
O Brasil começou a partida tentando forçar a marcação contra as norueguesas. Mesmo assim, as europeias conseguiram abrir uma vantagem de 4 gols nos minutos iniciais – muito em conta da exclusão por dois minutos da armadora Jhennifer.
O Brasil tinha dificuldade para concluir as jogadas, as finalizações paravam na goleira Katrine Lunde (terminou a primeira etapa com 47% de eficiência) e a Noruega aproveitava os contra-ataques. O aproveitamento no ataque também foi muito baixo no primeiro tempo, com 14 erros nos chutes ao gol – a eficiência da Noruega era de 67%, enquanto o Brasil tinha meros 36%.
Ponta-direita Adriana "Doce" fez um gol no duelo. Foto: Bruno Ruas/CBHb |
2º tempo: Noruega 13 x 7 Brasil
Cristiano Rocha tentou mudar a estratégia para a segunda etapa, com 7 jogadoras na linha para forçar um jogo mais ofensivo. O número de erros de passe e ineficiência nos tiros ao gol continuou facilitando a elasticidade no placar a favor da Noruega.
Foram apenas 4 gols em toda a segunda etapa, um rendimento ineficiente mesmo se a Noruega não fizesse gol nos 30 minutos finais de jogo.
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