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Ao longo da primeira semana de cobertura dos Jogos Olímpicos de Paris, o trabalho da imprensa repercutiu positivamente em momentos de exaltação da relação dos profissionais com os atletas, como nas conversas emocionantes de João Barretto com Caio Bonfim e de Marcelo Courrege com Mayra Aguiar. Ambos são exemplos de como a possibilidade de um envolvimento contínuo com o olimpismo é relevante para estabelecer conexões que não começam ou terminam na sede daquele quadriênio.
Essa relação mais profunda é importante não apenas de maneira pessoal, para lidar com cada entrevistado, mas também para perceber o tom ideal para o momento olímpico. É o tato que faltou para Guilherme Beltrão, totalmente fora do timing mesmo para um momento mais descontraído ao associar a ausência da disputa por medalhas com um suposto descompromisso dos atletas na Vila Olímpica.
Aliás, outro elemento essencial e até previsível é a diferença feita pela presença in loco em Paris, como os exemplos relatados nos parágrafos anteriores podem resumir. Quanto mais perto dos atletas, evidentemente fica mais fácil conseguir se colocar realmente no lugar deles. Se as duas detentoras dos direitos olímpicos no Brasil estão coincidindo ao não narrar provas das arenas parisienses, um ponto em comum delas é também o acerto na escalação dos repórteres enviados. Todos certamente voltarão trazendo ensinamentos para os próprios colegas na contagem regressiva até Los Angeles.
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