Foto: Luiza Moraes/COB |
A história dos Jogos Olímpicos não é construída somente pelas medalhas. E
não são apenas as vitórias que merecem ser comemoradas. Dentro desse
cenário, o Time Brasil conquistou em Paris inúmeros resultados
importantes e históricos além dos 20 pódios.
A maior prova é o
número de finais do país na competição. Foram 58 somando todas as
modalidades, além de várias outras disputas de medalha, como decisões
pelo bronze. No fim, 11 atletas terminaram suas provas na quarta ou na
quinta colocação.
Em determinados esportes, o Brasil obteve seus
melhores resultados na história. Alguns casos marcantes foram os quartos
lugares de Hugo Calderano, no tênis de mesa, e Ana Sátila, na canoagem
velocidade, que caíram nas graças dos torcedores espalhados por todo o
país.
Outros desempenhos registrados como os melhores de todos os
tempos em suas modalidades foram: sexto lugar de Gustavo Bala Loka no
ciclismo BMX, 12º lugar de Rayan Dutra na ginástica de trampolim, nono
lugar da dupla mista no tiro com arco, décimo lugar de Miguel Hidalgo e
oitavo lugar no revezamento misto, ambos no triatlo. Além desses,
Bárbara Domingos colocou o Brasil pela primeira vez na final individual
da ginástica rítmica.
Esses são apenas alguns exemplos de atletas
que não conseguiram medalhas, mas mesmo assim escreveram seus nomes na
história com resultados muito importantes para o esporte brasileiro.
Vários, inclusive, bateram recordes pessoais, brasileiros e
sul-americanos em Paris.
"Tivemos uma queda no número de ouros.
Isso é inegável, as vezes pequenos detalhes fazem a diferença, alguns
inclusive que não estão no nosso controle, vamos lembrar do mar no
Taiti. Acreditávamos que poderíamos ter um resultado melhor ali. Nós
chegamos muito próximos de muitas medalhas. Isso me dá a confiança de
que em 2028 podemos ter uma apresentação tão grandiosa quanto essa",
analisou Rogério Sampaio, diretor-geral do COB e Chefe de Missão em
Paris.
"Trabalhamos intensamente no objetivo de bater recordes.
Recordes são metas, mas com certeza tivemos um resultado brilhante. São
pequenos detalhes que fazem a diferença entre uma medalha de ouro, de
prata, de bronze, um quarto, um quinto lugar. Então entendemos sim que
foi um resultado muito bom. Atingimos grandes objetivos", completou Ney
Wilson, diretor de alto rendimento.
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