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Parada das Nações - Austrália

 


Sigla: AUS

Medalhas na história: Ouro: 170 | Prata: 180  | Bronze: 216 | Total: 566

Em Tóquio... Ouro: 17 | Prata: 07 | Bronze: 22 | Total: 46

Primeira participação olímpica: Atenas-1896

Sede das Olimpíadas de 1956 (Melbourne), 2000 (Sydney) e 2032 (Brisbane)

Maior medalhista olímpico: Ian Thorpe (Natação) com 5 ouros, 3 pratas e 1 bronze


A Austrália começou sua história olímpica, um ano depois da fundação de seu Comitê Olímpico Nacional e logo de cara em Atenas-1896 ganhou três medalhas em duas modalidades diferentes mas com o mesmo atleta. 

PARADA DAS NAÇÕES - ZIMBÁBUE

Edwin Flack competiu no atletismo e foi ouro dos 800m e 1500m, além disso, também foi bronze no tênis nas duplas masculinas, em time misto com o britânico George Robertson. Esse foi o início de uma história vencedora do país nos Jogos Olímpicos. Nunca os australianos ficaram sem medalha.

Flack em Atenas-1896 (Foto: Divulgação)


Mas em 1908 e 1912, eles não competiram sozinhos e participaram com um nome diferente, a Australasia. Nestas duas edições, Austrália e Nova Zelândia competiram juntos como uma só delegação e essa fusão conseguiu três ouros, quatro pratas e cinco bronzes. O nome é o mesmo da região que pega os dois países, mas a Papua Nova Guiné e parte da Indonésia.

Depois da 1º Guerra Mundial, eles voltaram a competir cada um por si. Sempre ganhando medalhas, a Austrália foi sediar pela primeira vez em 1956, na cidade de Melbourne na melhor campanha até hoje se levarmos em conta o quadro de medalhas. Eles ficaram em terceiro com 13 ouros, oito pratas e 14 bronzes. Foi lá que surgiu Dawn Fraser, nadadora com quatro ouros na história, sendo dois em Melbourne, vencendo os 100m livre e os 4 x 100m estilo livre.

De lá até Sydbey-2000, com exceção a Montreal-1976, a Austrália vinha sempre conquistando seus ouros e a partir de Atlanta-1996, a natação começou a despontar como o esporte mais vencedor do país em Jogos Olímpicos.

Os australianos tiveram uma boa participação em casa, terminado na quarta colocação no quadro de medalhas com 16 ouros, 25 pratas e 17 bronzes, 58 no total e a quarta colocação no quadro. Mas foi nas edição seguinte que eles tiveram a melhor campanha da história. Em Atenas-2004 foram 17 ouros, 16 pratas e 17 bronzes, 50 no total, repetindo a quarta colocação.

Em Tóquio-2020, os australianos voltaram a conquistar 17 ouros, ficando na sexta colocação no quadro de medalhas e chega para tentar o top-5 de novo em Paris-2024.

Mesmo sendo da letra A, a Austrália será a antepenúltima a desfilar, por uma questão relacionada ainda a Tóquio-2020. Para evitar que a audiência caísse nos EUA se a delegação norte-americana desfilasse no começo, o COI (Comitê Olímpico Internacional) deixou eles pro final com a justificativa que eles são sede em 2028. Por isso, a sede de 2032 será a antepenúltima, os EUA, os penúltimos e como ocorre tradicionalmente, o país-sede fecha o desfile.

Em Paris, a Austrália vai com uma delegação de 460 atletas, 10 a menos do que relação a Tóquio

Esportes Fortes

Loira, com os cabelos molhados e de amarelo, Ariarne Titmus cumprimenta o pública levantando a mão direita. Ela é branca de pele clara
Ariarne Titmus é uma grande esperança de medalha na natação (Foto: Becca Wyant)

Natação: A natação é por muito, o esporte que mais dá ouros para a Austrália. São 67 douradas e 210 pódios no total. Dos atletas com mais glórias olímpicas do país, os seis primeiros do ranking são nadadores e com grandes chances de o medalheiro aumentar seja com as provas individuais ou com as provas de revezamento. 

Atletismo: O atletismo da Austrália não é exatamente o melhor atualmente, mas sua história não é de se jogar fora. Foi na pista em Atenas-1896 que as primeiras medalhas vieram e no total, são 21 ouros na história, as duas últimas em Londres-2012.

Remo: Em Tòquio-2020, os australianos dominaram a prova do quarto sem, levando o ouro na categoria masculina e na feminina. A Austrália levou 13 ouros na modalidade em toda sua história e promete sair com mais da capital francesa.

Atletas destaque

Emma McKeown (Natação): Emma é a atleta australiana que mais subiu a pódios em Jogos Olímpicos, 11 vezes, sendo cinco no lugar mais alto. Dona de quatro recordes olímpicos, ela se classificou via os 100m borboleta, prova na qual ela foi bronze em Tóquio-2020 e estará nos revezamentos.

Ariarne Titmus (Natação): Titmus tem dois ouros olímpicos, sendo a atual campeã dos 200m (recorde olímpico) e 400m nado livre. Ela não disputou o Mundial de Doha neste ano, por isso não chega como atual campeã mundial, mas em 2023, com as principais competidoras participando, foi campeã mundial dos 400m livre. Ela fará os 200m, 400m e os 800m livre em Paris.

Jessica Fox(Canoagem Slalom): A atleta da canoagem slalom chega com tudo para subir no pódio das três provas que disputar na França. Ela disputa os Jogos Olímpicos desde Londres-2012 e saiu com medalha em todas as edições até aqui, vencendo o C1 em Tóquio-2020. Ela é tetracampeã mundial da canoa e tricampeã do caiaque (K1). Na etapa de Cracóvia da Copa do Mundo deste ano, ela venceu na canoa, caiaque e cross, varrendo a etapa polonesa.

Palmer com o ouro em Tóquio-2020 (Foto: Lisi Niesner/Reuters)

Keegan Palmer (Skate): O australiano surpreendeu a todos com uma primeira volta espetacular na final do skate park masculino, que lhe rendeu 94.04 e depois melhorou para 95.83, a nota do ouro pioneiro na modalidade. Ouro no X Games de Ventura neste ano, Palmer se classificou em segundo no ranking olímpico e é sério candidato ao bi olímpico.

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