Foto: Wander Roberto/COB |
A pesquisa global da Ipsos registrou movimentações indicadoras sobre o momento do esporte brasileiro não apenas no topo das preferências. Alguns movimentos no pelotão intermediário também podem significar alertas importantes para as confederações. Entre as lutas, por exemplo, o judô e o boxe passaram a registrar a mesma expectativa para o público do país, com 8% das respostas para cada.
O número relevante, contudo, fica na variação de cada modalidade na comparação com a mesma pesquisa realizada anteriormente aos Jogos de Tóquio, quando a arte marcial oriental tinha mais que o dobro de respostas diante da nobre arte (9% contra 4%).
O desempenho esportivo que auxiliou o interesse pelo boxe, contudo, não foi o suficiente para colaborar com o crescimento do interesse por outras modalidades. O tênis de mesa figurou com 3% em ambas as pesquisas, por exemplo. Mesmo a ginástica, embora bem situada no pódio geral de preferências dos brasileiros, atrás apenas do vôlei e do futebol, oscilou positivamente só 1% nos últimos três anos (de 29% para 30%).
As modalidades com menor interesse para o país são o levantamento de peso, a escalada esportiva e o badminton, que registram apenas 1% de interesse em cada. O estreante breaking teve 2%.
Sobre os dados
A pesquisa é o resultado de uma consulta global promovida virtualmente pela empresa francesa Ipsos. Ao listar pouco mais de duas dezenas das principais modalidades olímpicas para os respondentes dos questionários, foi solicitado que cada um deles apontasse as três que lhe representavam o maior interesse. Em 2021, o painel colheu 19.510 respostas em 28 países. O número foi incrementado em 2024, com o total de 23.685 pessoas em 33 nações diferentes.
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