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Mijaín Lopéz vai em busca do pentacampeonato no wrestling. Foto: Reuters. |
Embora tenha uma das menores delegações da história, Cuba almeja terminar os Jogos Olímpicos de Paris 2024 no top 20 do quadro de medalhas. Embalados pelo wrestling, Cuba deposita todas as fichas no tetracampeão Mijaín López, que busca seu quinto ouro consecutivo.
Mijaín Lopez é atleta do wrestling, tem 41 anos, tem quase dois metros de altura e pode conseguir o inédito feito entre todas as delegações: cinco ouros consecutivos na mesma categoria em esportes individuais. Raúl Trujillo, treinador do lutador, disse que ele está "extremamente focado em sua quinta medalha de ouro olímpica, que será histórica”. Junto a ele estão os boxistas Julio César La Cruz e Arlen López e a judoca Idalys Ortiz.
A delegação de 2024 é a menor desde a Revolução Cubana em 1959. São 62 atletas distribuídos em 16 modalidades. A pior crise econômica das últimas décadas é um dos motivos para atletas de alto rendimento migrarem para outros países. No boxe, Andy Cruz, Yoenlis Feliciano Hernández e Robeisy Ramírez; no vôlei, Yoandy Leal, Melissa Vargas e Wilfredo León; e no atletismo Jordan Díaz, Andy Díaz e Yaimé Pérez.
A inédita associação de cubanos a Equipe de Refugiados também explica a redução na delegação (sete a menos que Tóquio-2021) como o canoista Fernando Dayán e o halterofilista Ramiro Mora. No total, de acordo com estudos do Ministério de Esportes de Cuba, são 187 atletas migrantes.
A melhor campanha em Jogos Olímpicos dos caribenhos aconteceu em Barcelona-1992, com 14 ouros e 31 medalhas. Na história, Cuba tem 235 medalhas olímpicas (84 ouros, 69 pratas e 82 bronzes), ocupa a 16ª posição no quadro de medalhas e é o melhor país da América Latina. Já em Tóquio, a equipe terminou na 14ª posição: 7 ouros, 3 pratas e 5 bronzes.
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