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Foto: Gaspar Nobrega/COB. |
A seleção feminina de handebol perdeu para Hungria por 25 a 24 neste domingo (28), com gol adversário nos últimos cinco segundos e chegou a sua primeira derrota nos Jogos de Paris 2024, Por muito tempo, o time esteve a frente no placar.
O Brasil depois da ótima estreia diante da Espanha voltou a quadra contra a Hungria na madrugada no Brasil, e manhã francesa. As Leoas tem bom retrospecto contra as húngaras por competições oficiais, o último jogo contra elas foi nos Jogos de Tóquio quando vencemos por 33 x 27, e antes disso pelo Mundial de 2013, onde nos sagramos campeãs e vencemos por 33 x 31 nas quartas de final. A Hungria chegou nesse jogo precisando muito da vitória, pois na estreia perderam pra França,.
Os bons fluidos não se repetiram desta vez, em jogo emocionante e traumático, perdemos nos segundos finais. O Brasil liderou o jogo quase que por completo, faltou um pouco mais de poder na decisão final e não falhar em lances derradeiros.
O primeiro tempo foi marcado por um Brasil muito forte defensivamente , mas com alguns gols cara a cara com a goleira desperdiçados, o que poderia ter ocasionado numa vantagem ainda maior. As Leoas foram para o intervalo vencendo por 15 x 12. Chegamos a estar atrás na primeira etapa quando a Hungria vencia por 4 x 6, depois disso viramos e a maior vantagem chegou a ser de 4 gols.
No começo do 2º tempo aumentamos a diferença pra 5 pontos, mas nos 15 minutos finais, as húngaras começaram a cortar a vantagem, chegando a ficar empatado faltando 6 minutos para o fim do jogo. Quando estava 23 x 22, a Doce teve um 7m para colocar 2 de vantagem, mas desperdiçou (foi o único 7m perdido da equipe brasileira). Ainda mais para o final, quando estava 24 x 24 tivemos um ataque na ponta com a Quintino no minuto final, não fizemos o gol e no ataque húngaro sofremos a derrota.
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Mari, uma das artilheiras do dia. Foto: Gaspar Nobrega/COB. |
Em entrevista para a correspondente do Surto que está em Paris, Laura Leme, o técnico Crystiano Rocha lamentou a derrota, salientou que era uma vitória que encaminharia a classificação no grupo, cedeu os méritos para a adversária, e já mira o confronto contra a França em que vê um jogo muito difícil. Bruna de Paula também passou pela zona mista e lamentou muito o gol no final, frisa que não deveriam ter deixado a adversária chutar a bola no final; também falou sobre o ambiente desfavorável que vai encontrar contra a França, mas agradeceu o apoio da torcida brasileira que tem feito as jogadoras se sentirem em casa.
Bruna, Mari e Quintino foram as artilheiras da equipe com 4 gols cada; Moreschi teve 32% de eficiência nas defesas, número menor do que na estreia, mas ainda assim um alto índice. Na terça-feira o Brasil volta a quadra para enfrentar as donas da casa e atuais campeãs olímpicas e mundiais às 14h.
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