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Wagner Carmo/CBAt |
Por Marcos Antonio e Nathan Raileanu
Após conseguir o efeito suspensivo de sua suspensão por doping aos '45 do segundo tempo', o saltador Thiago Braz teve apenas uma chance para se classificar neste sábado (29) no troféu Brasil de Atletismo, disputado em São Paulo, no centro paralímpico. ele precisava atingir a marca de 5,82m, mas após quase 1 ano parado, o campeão olímpico na Rio 2016 não passou de 5,65m e está fora da olimpíada de Paris. aos repórteres, ele se mostrou chateado, mas tentou se conformar com o resultado:
"Como vocês viram, não deu. Eu tinha somente uma chance e me considero um guerreiro. Fui atrás do que era meu, que era minha chance, Que era a busca da minha terceira medalha consecutiva, Acredito que faltou ainda uma condição física, o que era Óbvio, né? Estou um um ano praticamente afastado. Mas aproveitei da melhor forma possível. Fico chateado que eu não consegui o índice, eu queria muito." disse Thiago, que voltou a treinar e saltar com a vara desde quarta, quando foi liberado para competir
Perguntado sobre a suspensão por doping, Thiago se declarou inocente e que sofreu uma injustiça, que acabou não sendo reparada a tempo:
"Eu sou um cara literalmente inocente, nunca usei nada ilícito, nunca usei nada intencional. Então ficar um ano afastado me doeu muito. Foi até difícil controlar as emoções dentro de uma prova em que eu só tinha uma chance. Então, gerir a emoção ali desde a altura base de cinco e quarenta, cinco e cinquenta, até a altura de cinco e oitenta e dois... Foi difícil. Controlei o máximo o meu mental no que eu podia, nas limitações naquilo que eu estava preparado pra fazer agora, mas acredito que se eu tivesse um ritmo de competição...Eu acredito que eu deveria ter sido liberado antes, porque eu não deveria ter tido todo esse tempo afastado" disse Braz, que foi pego em um exame antidoping com a substância Ostarina
Thiago, que não deu detalhes do futuro na carreira, aproveitou para agradecer a Pablo Marçal e Neymar Júnior e Neymar pai, que segundo Thiago, foram os poucos a ajudarem na sua causa:
"Acredito que os dois foram os poucos que foram corajosos de assumir a minha causa, né? Ele (Neymar) é um cara que honra a vida dele e tanto do Neymar pai, que sempre confiou em mim. Então, ele (Pablo Marçal) me ajudou psicologicamente, ele me ajudou com possibilidade de estar do lado dele, acompanhar ele e fazer um treinamento mental, enfim, pra pra eu me fortalecer mesmo, sabe? Foi muito bom."
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