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Parada das Nações - San Marino

 


Sigla: SMR

Medalhas na história: Ouro: 0 | Prata: 1 | Bronze: 2 | Total: 3

Em Tóquio... Ouros: 0 | Prata: 1 | Bronze: 2 | Total: 3

Primeira Participação olímpica – Roma 1960

Maior medalhista olímpico – Alessandra Perilli (tiro esportivo), uma prata e um bronze


A nação de San Marino desfila na nossa Parada das Nações, o enclave leva sua bandeira com faixas horizontais branca e azul, e o brasão do país no meio, para a sua 16° olimpíada. O país, que tem seu território todo dentro da Itália, é famoso por dar o nome ao Grande Prêmio de F1 disputado no circuito de Ímola entre 1980 e 2006, por ficar perto da região italiana e não causar choque com o GP da Itália, em Monza. San Marino tem 61.19km² de área e é o quarto menor comitê do mundo.

PARADA DAS NAÇÕES - SAN MARINO

Os san-marinenses participam desde Roma, em 1960, e apenas faltaram a edição seguinte, de Tóquio 1964, no Japão, desde então são presença confirmada. Seguindo a tradição das pequenas nações, San Marino não tem força para levar muitos atletas aos Jogos Olímpicos, apesar disso, o recorde nacional foi alcançado em Los Angeles 1984 com 19 esportistas. Já o número mais baixo foi em cinco oportunidades, Cidade do México 1968, Sidney 2000, Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016, com quatro nomes.

Myles no pódio durante os Jogos de Tóquio, em 2021. Foto: AP Photo/Aaron Favila

Mesmo com cinco convocados e longe do potencial atingido entre 1976 e 1992, com mais de 10 atletas por edição, o desempenho em Tóquio 2020 foi o melhor possível. San Marino medalhou três vezes e estreiou no pódio olímpico, foram duas medalhas na fossa do tiro esportivo para Alessandra Perilli, bronze individual e prata na chave mista com Gian Marco Berti, a outra medalha san-marinense foi o bronze do peso-leve (-86kg) Myles Amine, na luta livre.

Com aproximadamente 33 mil habitantes, San Marino é o menor país do mundo em número populacionais a ter medalha olímpica, superando por pouco Bermudas.

Para os Jogos de Paris 2024, na França, San Marino já classificou o lutador Myles Amine, bronze no Mundial de 2023 e na Olimpíada de Tóquio. O pequeno pais também deve classificar a sua maior medalhista, Alessandra Perilli, via ranking olímpico do tiro esportivo, na fossa feminina.


Esportes Fortes

Tiro Esportivo - O esporte é referência no país, com Alessandra Perilli liderando a delegação, San Marino lentamente cresce, mas a fossa ainda é uma modalidade que a medalhista busca dominar, o país não foi a finais nos últimos europeu e mundial, além de amargar o 10° lugar na equipe mista. Entre os homens, Manuel Mancini busca crescimento no ranking e na seleção, visto o ciclo ruim de Marco Berti.

Wrestling - O estilo livre san-marinense está em um ciclo bem forte, somado ao bronze olímpico, o enclave coletou duas quartas de final em Mundiais e um título no europeu da modalidade, além de duas pratas. Paris pode ser a vez da micro-nação e Myles Amine terá o peso dessa honra nas costas.


Atletas

Alessandra beija medalha em Tóquio. Foto: (AP)

Alessandra Perilli (tiro esportivo): A maior medalhista do país carrega um ciclo levemente desanimador, apesar do bronze individual, Perilli não chegou ao pódio nos europeus em 2022 e 2023, com 24° e 7° colocações, respectivamente, e no Mundial, terminou na sexta posição. Precisará acertar mais para medalhar novamente.

Myles Amine (Wrestling): O lutador e medalhista peso-leve (-86kg) Myles é uma aposta forte para o ouro inédito, o campeão europeu de 2022, também chegou a final nos dois torneios seguidos, ficando com a prata. A pedra no sapato de Amine é o Mundial, no ciclo olímpico, o san-marinense não competiu em 2021 e amargou duas quartas de final em 22 e 23. Vai ter que superar além de seu continente em Paris.

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