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Julia Kudness e Gabi Guimarães falam sobre confiança da equipe após vitória sobre o Estados Unidos: "A gente está mostrando que está preparada para dar esse passo"

Foto: Maurício Val/FV Imagens/CBV

A seleção feminina brasileira de vôlei falou com a imprensa após a vitória de 3x1 sobre os Estados Unidos, na última sexta-feira (17), em partida válida pela Liga das Nações (VNL), no Ginásio do Maracãnazinho, no Rio de Janeiro. Julia Kudness, Gabi Guimarães, Carolana e Zé Roberto comentaram a boa atuação e a fase da equipe.

O Brasil não vencia o Estados Unidos há cinco anos, essa marca foi encerrada após bom jogo em frente a torcida. Carolana falou sobre seu sentimento com a grande vitória na terceira rodada da VNL: "É algo muito importante para a gente conquistar essa vitória, porque é o que a gente tem aqui como planejamento, como nossa evolução também, claro que vai contribuir. É para isso que a gente trabalha todos os dias, mas a equipe está muito focada. A gente quer ganhar essa VNL e claro que é um jogo a cada vez, um passo de cada vez. A gente está trabalhando bastante, procurando isso, procurando envolver, conquistar vitórias, principalmente quando os times são fortes também, vitórias importantes e assim engrandece também o nosso lado", continuou a central do Sandicci, da Itália.

Perguntada sobre a força da seleção estadunidense, Carol presou o peso da vitória brasileira, "é uma escola muito diferente, trabalha muito rápido ali com os jogadores. Importantes. E a gente aqui trabalhando e sempre tentando chegar no nível delas. E feliz que hoje a gente conseguiu essa vitória. Cada momento é um momento onde a gente vai aproveitar agora, pensar já na Sérbia para seguir o nosso caminho". Julia Kidness comentou o peso da sua responsabilidade em quadra como a central titular da seleção, "todo mundo fala que eu comemoro demais, que eu grito demais, mas eu acho que isso me faz bem, se eu fosse travada, talvez não daria certo. Então, eu tô muito feliz com a vitória, a gente sabe que é o início de uma longa caminhada, mas a gente sabia que o Brasil tava engasgado, fazia muito tempo que não ganhava contra os Estados Unidos, a gente tem aí algumas horinhas pra comemorar, e amanhã já pensar no jogo de domingo."

"Eu acho que isso é muito importante, porque eu estou acostumada com essa grande responsabilidade. Mas aqui realmente é uma mesia diferente. Eu acho que jogar no Brasil é muito legal, tem uma torcida incrível. E eu acho que isso dá muita força, a gente escutar todo mundo ali torcendo por nós. Isso dá muita força e faz a gente acreditar até o último segundo", completou Júlia, que marcou 9 pontos no jogo.  A ponteira Gabi Guimarães, que marcou 24 pontos no jogo, falou sobre o seu papel de líder em quadra, "A gente mostrou que estamos preparadas pra bater de frente com as grandes seleções, porque o nosso time tem essa capacidade. Então, foi o que a gente falou, desses quatro pilares, o mental, o físico, o tático e o técnico, o que a gente precisa evoluir, o que a gente precisa melhorar?"

"Hoje a nossa atitude foi completamente diferente. A gente entrou em quadra com muita agressividade, trazendo a torcida, a gente sabe que esse é o Brasil. Nosso time não depende de uma jogadora só, nós temos 18 jogadores, 14 em cada jogo, que podem fazer a total diferença, e jogamos como um time, com muita vontade. Acho que já tivemos muitos altos e baixos, mas o mais importante, a primeira coisa mais importante na partida, é a nossa atitude, a gente está mostrando que a gente está preparada para dar esse passo," continuou Gabi.

Foto: Maurício Val/FV Imagens/CBV

O técnico Zé Roberto analisou a baixa de ritmo da seleção no terceiro set, parcial perdida pelo Brasil por 18x25, "a gente sofreu no terceiro set, mudaram o saque e a gente demorou a sair da formação, muitas vezes na olimpíada você não tem muito tempo, você precisa mudar rápido, é uma situação que eles nos colocaram, agora a gente sabe que elas podem fazer no futuro, a gente precisa sair rápido, ter estratégias para mudar rapidinho, até mudar demora um pouco, mas o que a gente pode falar de uma vitória dessas 3x1, não precisava de 5 anos sem ganhar nos Estados Unidos, em casa e dentro da nossa torcida melhor impossível, é que o técnico sempre quer mais. A gente sofreu no terceiro set, tava sofrendo no quarto set até 15x15 ai abriu, ficou mais ao nosso favor."

finalizou comentando sobre o entrosamento da equipe, "o entrosamento você principalmente vê na transição, na hora que você vai contra-atacar, aonde as pessoas têm que se arrumar rápido, então quanto mais rápido o nosso time conseguir se arrumar para contra-atacar e mais equilibrado tiver melhor. O duro é quando você contra-ataca sem ter equilíbrio com uma jogadora só, e o nosso time tá começando a ter uma qualidade melhor e contra-atacam com mais jogadoras. Fica mais difícil marcar e cada vez a gente vai ter que exigir mais disso par ter uma perna melhor, mais forte, mais ágil, mais veloz, a gente sabe que dá para melhorar, mas já foi bom", encerrou o comandante da seleção feminina.

O Brasil descansa nesse sábado (18) e volta ás quadras no domingo (19), pela última partida da primeira semana da Liga das Nações, contra a Sérvia. A seleção ocupa a segunda colocação geral e após o jogo de amanhã, se despede do Rio de Janeiro e viaja para Macau, China, para a segunda parte do torneio.

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