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GUGA: O Menino Sorriso que inspira as novas gerações em Roland Garros

 

GUGA: O Menino Sorriso que inspira as novas gerações no Roland Garros
Foto: REUTERS

Há 27 anos, um brasileiro encantava os espectadores de um dos torneios mais clássicos de tênis do mundo. O jovem rapaz, até então desconhecido, era ninguém menos que Guga, finalista e vencedor do Roland Garros de 1997. A partir do próximo domingo (26), o atleta retorna ao Aberto da França, desta vez como embaixador do torneio, para assistir os novos talentos brasileiros brilharem. Para acompanhar todas as emoções de um dos maiores torneios do mundo, a ESPN e o Star+ transmitem com exclusividade todas as quadras do Open da França, desde o qualifying até a grande final.

Grande exemplo de superação, Guga desde sempre lidou com questões complicadas em sua vida, quando ainda criança, aos oito anos de idade, viu o próprio pai falecer precocemente, enquanto apitava um jogo de tênis. Figura que até então, era um dos seus fortes apoiadores no esporte.

A partir de então, o tenista começou a receber apoio do técnico Larri Passos, que além de incentivar a família a acreditar no sonho do jovem talentoso, continuou trabalhando com ele por mais 15 anos.

Com muito esforço e trabalho duro, Guga colocou o nome do Brasil novamente na rota do tênis, ao vencer 20 títulos simples e oito em duplas. Um reflexo disso, é a brasileira Beatriz Haddad, uma das melhores do ranking mundial, que já citou o catarinense como um dos seus grandes pontos de inspiração.

O brasileiro Thiago Wild não somente se inspirou em Kuerten, como igualou um feito do atleta no último ano. No Roland Garros de 2023, Wild superou o top 2, Daniil Medvedev, sendo o primeiro brasileiro a alcançar tal feito desde Guga, ou seja, quase 20 anos de diferença entre um recorde e o outro.

O “efeito Guga” existe até hoje, e ultrapassa até mesmo as quadras, já que Gustavo sempre é elogiado por sua humildade e alegria. Fato que marcou foi quando Djokovic após vencer o Roland Garros, desenhou um coração no chão, e deitou em cima logo em seguida; gesto marcado por Guga em 2001, quando se tornou tricampeão do torneio. Ao ver a cena, o eterno “Menino Sorriso” não poupou palmas para o amigo sérvio.

O lugar de uma lenda no esporte com certeza é construído com muita luta e sacrifícios, e com o Gustavo Kuerten, de Santa Catarina no Brasil, não poderia ser diferente. Não foram somente suas grandes vitórias que o levaram ao patamar de hoje, mas a humildade e o fator de influenciar as novas gerações do tênis brasileiro, colocaram o atleta num patamar de Gênio.


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