Últimas Notícias

Cinco brasileiros passam para as oitavas de final da segunda etapa da WSL Challenger Series, na Austrália

Cinco brasileiros passam para as oitavas de final da segunda etapa da WSL Challenger Series, na Austrália
Foto: WSL/Cait Miers



O GWM Sydney Surf Pro apresentado por Bonsoy definiu as oitavas de final em um mar desafiador em North Narrabeen, com ondas de 3-5 pés no sábado de chuva em Sidney, na Austrália. Cinco brasileiros se classificaram e Samuel Pupo já assumiu a liderança no ranking do World Surf League (WSL) Challenger Series (CS) 2024. Ele e Alejo Muniz avançaram em segundo lugar nas suas baterias, mas Miguel Pupo, Caio Ibelli e Ian Gouveia, venceram as deles. Os outros três brasileiros e as três brasileiras perderam no sábado.

Se o domingo começar pela competição masculina, Ian Gouveia abre o dia disputando a primeira vaga para as quartas de final do GWM Sydney Surf Pro, com o sul-africano Jordy Maree. Na sequência vêm dois confrontos diretos entre Brasil e Austrália, com Miguel Pupo enfrentando George Pittar na segunda bateria e Alejo Muniz entrando na terceira, com Alister Reginato. Na quarta, Samuel Pupo começa a defender a liderança do ranking do Challenger Series, contra o norte-americano Dimitri Poulos. Depois, Caio Ibelli fecha as oitavas de final com o francês Gatien Delahaye.

O sábado foi iniciado pela segunda fase feminina e a ainda vice-líder do ranking, Luana Silva, perdeu na sua estreia em Sidney. Ela não conseguiu pegar as melhores ondas da bateria que classificou a australiana Nikki Van Dijk e a americana Zoe Benedetto. O mesmo aconteceu para Anne dos Santos, que ficou em último na segunda bateria do dia. Já Laura Raupp teve a chance de se classificar, mas ficou mais de 5 minutos com a prioridade de escolher a próxima onda e pegou uma nos últimos segundos, porém não era boa e as australianas recordistas do Challenger Series 2024, a nota 10 Macy Callaghan e Bronte Macaulay, avançaram para as oitavas de final nesta sexta bateria.

Já a batalha por vagas na competição masculina, começou com vitória brasileira de Ian Gouveia. Na sexta-feira, ele usou o aéreo para vencer a sua primeira bateria no GWM Sydney Surf Pro. No sábado, achou um belo tubo nas esquerdas de North Narrabeen, para manter a invencibilidade. A disputa foi acirrada e Ian Gouveia superou o australiano George Pittar, semifinalista da primeira etapa na Gold Coast, por um placar apertado de 10,86 a 10,33 pontos. Os dois eliminaram os norte-americanos Kolohe Andino e Owen Moss.

Após a entrevista em inglês na transmissão ao vivo no WorldSurfLeague.com, Ian Gouveia pediu para mandar um recado em português para os moradores do Rio Grande do Sul, que estão sofrendo com uma enchente sem precedentes na história do Brasil: “Quero mandar boas vibrações e toda a força para o pessoal do Rio Grande do Sul, que está passando por esse momento difícil. Grandes surfistas, grandes pessoas, estão ajudando, fazendo um ótimo trabalho e todos os brasileiros aqui na Austrália, estão mandando energias positivas pra todo mundo, pra que essa água possa baixar e fique tudo bem”.

Depois da vitória de Ian Gouveia, Miguel Pupo também ganhou a segunda bateria, com suas manobras de frontside recebendo nota 7,50 na sua melhor onda. O sul-africano Jordy Maree conseguiu uma maior, 7,83, mas o brasileiro o superou por 13,17 a 12,33 pontos, com ambos derrotando outro surfista da África do Sul, Adin Masencamp, além do australiano Reef Heazlewood. A terceira bateria foi a primeira com participação dupla do Brasil, com Samuel Pupo e Edgard Groggia largando na frente e dominado no início.

Até o australiano Alister Reginato conseguir uma nota 7,33 na terceira e última onda que surfou. Na sexta-feira, ela já havia derrotado três brasileiros, agora venceu mais dois, mas foi por pouco. Edgard Groggia tinha começado bem, com uma nota 7,00 e terminou em terceiro lugar com 12,33 pontos. Isso porque Samuca ganhou 7,30 na sua última onda e atingiu 13,47 pontos, contra 13,73 do carrasco dos brasileiros. Com a classificação para as oitavas de final, Samuel Pupo já tirou a primeira posição no ranking do australiano Mikey McDonagh, mas a batalha pela liderança continua no GWM Sydney Surf Pro.

Na bateria seguinte, Alejo Muniz também avançou em segundo lugar, despachando o atual campeão australiano Joel Vaughan e o campeão mundial Junior da WSL, Jett Schilling. Outro norte-americano, Dimitri Poulos, arrancou a maior nota do dia até ali, 8,67, para impedir a terceira vitória do Brasil. Na quinta bateria, Luel Felipe também estava se classificando em segundo até os últimos segundos, quando Eli Hanneman atacou uma junção cavernosa e completou uma batida explosiva. A manobra valeu nota 9,0 e o havaiano saltou do último para o primeiro lugar, com o australiano Jordan Lawler caindo para segundo e Luel Felipe acabou eliminado em 17.o lugar no evento.

Na mesma 17.a posição ficou Michael Rodrigues, no último confronto do dia. Era a segunda participação dupla do Brasil e Caio Ibelli achou os tubos em North Narrabeen para vencer por 13,77 pontos, somando notas 7,40 e 6,37. Outro surfista que, como Caio Ibelli, foi cortado da elite semanas atrás, impediu a primeira dobradinha brasileira em Sidney. Com a nota 6,57 da sua última onda, o californiano Kade Matson superou Michael Rodrigues por 13,20 a 12,94 pontos e o australiano Dylan Moffat ficou em último.

0 Comentários

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar