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Foto: Divulgação |
O biatleta russo Dmitry Vasilyev, medalhista de ouro olímpico duplo, acusou o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, de recorrer a medidas desesperadas antes dos Jogos de Paris 2024, afirmando que os Jogos nem mesmo podem acontecer.
Faltando menos de três meses para a cerimônia de abertura em 26 de julho, parece provável que alguns dezenas de atletas russos e bielorrussos possam competir como atletas neutros sem bandeira ou hino nacional, seguindo as ações de seus países em relação à Ucrânia.
O presidente do COI, Thomas Bach, que fez vários comentários não filtrados em uma recente chamada de vídeo de brincadeira, tornou-se uma figura odiada nos círculos russos, com Vasilyev - que ganhou ouro no revezamento de biatlo com a União Soviética nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sarajevo 1984 e Calgary 1988 - sendo o mais recente a criticar o administrador alemão.
Bach, juntamente com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e o presidente francês, Emmanuel Macron, discutiram a possibilidade de nadar no rio Sena para provar que é seguro realizar eventos de natação em águas abertas e triatlo lá, após os testes do verão passado terem sido cancelados.
Quando perguntado sobre a possibilidade de Bach mergulhar no Sena, o ex-gerente geral da União Russa de Biatlo, de 61 anos, disse ao Sport-Express: "Agora ele correria nu por Paris para ser o centro das atenções e salvar os Jogos Olímpicos.
"Tudo indica que Paris 2024 está agora em perigo e existe a possibilidade de nem mesmo acontecerem. É por isso que Thomas Bach está fazendo várias declarações agora para não destruir completamente o movimento olímpico. Tudo o que vemos são tentativas patéticas de preservar o que ele mesmo acabou."
Isso não é novidade para Vasilyev, atualmente presidente da Federação de Biatlo de São Petersburgo, que já criticou membros do establishment esportivo anteriormente. No ano passado, ele pediu o cancelamento da Agência Mundial Antidoping (WADA) por sua "hipocrisia" em relação às sanções contra a Rússia, dizendo à TASS: "Não confio em ninguém lá".
Ele também afirmou que esquiadores e biatletas noruegueses estavam se dopando abusando de autorizações de uso terapêutico.
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