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Foto: Divulgação/Volleyball World |
O Brasil venceu o sexto jogo de seis disputados na Liga das Nações de vôlei após derrotar nesta quinta (30), os Países Baixos por 3 a 1, em jogo realizado na Galaxy Arena, em Macau (CHN). A seleção venceu bem o primeiro set e fez um segundo set oscilante, mas se recuperou muito bem no terceiro e no quarto.
A seleção segue invicta, mas sem os 100% dos pontos por ter perdido dois sets para o Japão no jogo da última terla-feira.
O Brasil nunca perdeu para os Países Baixos na história da Liga das Nações e os dois últimos jogos foram vitórias em sets diretos. Para as neerlandesas, vencer é fundamental para a briga olímpica, com quem estão brigando jogo a jogo com o Canadá para ir aos Jogos Olímpicos via ranking.
A seleção começou com: Roberta, Rosamaria, Gabi, Ana Cristina, Diana, Carol e Nyeme (líbero). Assim, Zé repetiu quem começou o jogo contra o Japão.
A próxima partida será contra a Itália na madrugada de sexta para sábado, à 01h30 da manhã do dia 1, com transmissão do Sportv 2.
O jogo
1º set
O Brasil começou jogando melhor e com ajuda de alguns erros neerlandeses, foi a seleção quem despontou primeiro ao abrir 7 a 2, aumentou para 10 a 4 e os Países Baixos pararam a partida pela primeira vez.
Roberta fez o primeiro ace da partida buscando o fundo da quadra, abriu 14 a 6 para o Brasil e fez os Países Baixos gastarem o segundo tempo disponível. Mantendo a vantagem no placar, Zé fez inversão colocando Kisy e Macris para a parte final do set.
Em largadinha linda, Ana Cristina deixou o placar em 21 a 13. Com saque pra fora de Knollema, o Brasil fechou o set em 25 a 17.
2º set
O Brasil começou o set com algumas dificuldades, mas não foi por falta de tentativa. Com dois rallys, os Países Baixos abriram 5 a 2. Após mais dois pontos neerlandeses, Zé Roberto parou o jogo, mas na volta, as adversárias abriram 8 a 2. Por isso, a seleção trocou Diana por Thaísa.
Mesmo com tudo isso, as brasileiras se mantinham com dificuldades e as neerlandesas abriram 12 a 2, fazendo com que Macris entrasse e logo depois, o Brasil voltou a pontuar. Após a vantagem aumentar para 16 a 5, Zé gastou a sua segunda parada no set.
A seleção fez dois pontos seguidos, diminuiu para 18 a 10 e as neerlandesas pararam o jogo, a fim de frear uma possível reação brasileira. A estratégia deu certo e as adversárias voltaram a abrir dez pontos de diferença.
O Brasil voltou a reagir e diminuiu para 21 a 15, levando a mais um pedido de tempo neerlandês, o que não adiantou muito e as brasileiras tiraram mais três pontos da diferença, em 22 a 19. Embora tenha reagido, a seleção acabou perdendo o set por 25 a 20.
3º set
Os Países Baixos chegaram a abrir 4 a 2, mas com direito a bloqueio funcionando, o Brasil logo empatou em 4 a 4. Em ace de Ana Cristina e bloqueio de Carol, as brasileiras passaram a frente no placar, abrindo 9 a 7.
As neerlandesas chegaram ao décimo ponto em um erro tosco da arbitragem que deu toque na antena e não voltou atrás mesmo com o desafio não mostrando a antena sendo tocada pela bola e balançando com um toque, o que irritou Zé Roberto. Na quadra, o Brasil seguia melhor, abrindo 14 a 11 e levando as adversárias a pararem o jogo.
A parada não adiantou e logo depois, a seleção conseguiu um ace e aumentou a vantagem para 16 a 11. Em uma jogada de extrema inteligência, Roberta deu uma largadinha no bloqueio para a bola tocar nas adversárias e ir pra fora, aumentando o placar para 18 a 13 e fazendo as neerlandesas gastarem o último tempo delas na parcial.
Os Países Baixos ensaiaram uma reação ao encostar em 21 a 18, mas Zé parou o jogo e com ataque de cheque de Cartol, o Brasil fez 2 a 1 fechando a parcial em 25 a 20.
4º set
A seleção começou bem, abriu 4 a 2, mas com um ace, as adversárias empataram em 4 a 4. Em um ataque da Gabi na diagonal, o Brasil voltou a abrir dois pontos com 7 a 5 no placar, logo empatado pelas neerlandesas.
Com Gabi na diagonal, ace de Roberta e erros neerlandeses, as brasileiras voltaram a frente do placar e abriram 11 a 7, levando os Países Baixos a pararem o jogo. A parada não deu certo, o Brasil ampliou para 13 a 8 e mais uma vez, o técnico adversário pediu tempo.
Assim como no set anterior, Roberta acertou uma bela largadinha e deixou o placar em 17 a 11, aumentado para 19 a 13 em bloqueio de Thaísa. No final, para dar rodagem, Zé colocou Pri Daroit na partida, ela faz os últimos dois saques brasileiros e Ana Cristina foi quem fez o ponto final mandando uma patada na diagonal.
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