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Aline Rocha vai em busca de sua primeira medalha em Mundiais de Atletismo Paralímpico

Aline Rocha vai em busca de sua primeira medalha em Mundiais de atletismo
Foto: Ale Cabral/CPB

A paranaense Aline Rocha, 33, campeã mundial na prova sprint de esqui cross-country, em Ostersund, na Suécia, no ano passado, está entre os cinco atletas convocados para o Mundial de Atletismo Paralímpico, que acontecerá em Kobe, no Japão, que vão estrear na competição. O evento vai acontecer a partir do dia 17 até 25 de maio.

O Mundial no Japão será realizada no mesmo ano dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 após o Comitê Organizador Local (LOC, na sigla em inglês) solicitar ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês) o adiamento do Mundial, que seria em 2021, devido à pandemia de coronavírus. Com isso, a cidade japonesa sediará o evento de atletismo no ano posterior ao Mundial de Paris 2023, quando o Brasil teve seu melhor desempenho na história em Mundiais. Foram 47 medalhas no total, sendo 14 ouros, 13 pratas e 20 bronzes.

Nos esportes de neve, em 2018, Aline se tornou a primeira mulher brasileira a competir em uma edição dos Jogos Paralímpicos de Inverno, em PyeongChang, na Coreia do Sul. Conquistou medalhas também em etapas da Copa do Mundo, além do título mundial.

Porém, concomitantemente, a atleta, que ficou paraplégica após sofrer um acidente automobilístico aos 15 anos, começou a competir em provas de velocidade e de fundo em cadeira de rodas no atletismo. Participou dos Jogos Paralímpicos do Rio 2016, Subiu em pódios em maratonas e foi ouro nos 800m e prata nos 400m e 1.500m pela classes T53/T54 (que competem em cadeiras de rodas) nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, mais recentemente.


“Estou muito feliz por disputar meu primeiro Mundial de atletismo. E, justamente em um dos lugares que eu mais amo, que é o Japão. Será a minha nona vinda para o país asiático, sempre venho competir nas maratonas de Oita e de Tóquio. Então, é um lugar que me sinto bem à vontade”, afirmou Aline.

“A minha expectativa é conseguir a convocação para os Jogos Paralímpicos de Paris. Essa é a minha maior meta”, completou.

Além dela, outros quatro atletas serão estreantes no Mundial de Kobe. A paulista Giovanna Boscolo, do arremesso de peso e do lançamento de club F32 (paralisados cerebrais), o também paulista Eduardo Pereira, do arremesso de peso F34 (paralisados cerebrais), o gaúcho Wallison Fortes, das provas de velocidade da classe T64 (amputados de membros inferiores com próteses), e a acreana Débora Lima, do salto em distância T20 (com deficiência intelectual).

Ao todo, o Brasil já conquistou 267 medalhas na história dos Mundiais de atletismo – sem considerar a participação do país na edição de Birmingham 1998 por falta de dados do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês). Foram 89 ouros, 81 pratas e 97 bronzes.

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