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Foto: Alexandre Loureiro/COB |
Campeã sul-americana dos 100m no atletismo, a velocista brasileira Caroline Tomaz foi flagrada no exame antidoping faltando pouco menos de 4 meses para os Jogos Olímpicos, em Paris.
A informação foi do Blog Olhar Olímpico, do UOL Esporte.
Tomaz, que disputou o Mundial Indoor em março deste ano, testou positivo em um exame surpresa feito em 27 de fevereiro antes do embarque para a competição. Caroline testou positivo para a substância oxandrolona.
A atleta já foi suspensa de forma provisória pela Agência Brasileira de Controle de Dopagem (CBDA).
A velocista foi campeã do Sul-Americano de Atletismo em 2023 e também disputou o Mundial de Atletismo na Hungria, e os Jogos Pan-Americanos, em que não conseguiu medalhas.
O resultado positivo da velocista veio pouco menos de um mês após a Unidade para a Integridade do Atletismo (AIU), órgão independente da World Athletics que combate o doping no esporte, colocar o país ao lado de Equador, Peru e Portugal na lista de países com elevado risco de doping, e os atletas brasileiros terão exames antidoping mais rígidos até a olimpíada de Paris.
Mesmo que os atletas destes países tenham os índices olímpicos, eles só serão confirmados se se tiverem passado por pelo menos três testes antidoping surpresas de urina e sangue fora de competição nos dez meses anteriores a 4 de julho de 2024. Para atletas de fundo e meio fundo, ainda será necessário ter o passaporte biológico aprovado e um exame específico para EPO. Os testes deverão ter intervalos de três semanas e o primeiro tem que ser feito até 19 de maio
A AIU, quando anunciou a decisão, afirmou que desde 2022 os quatro países receberam avisos claros sobre a insuficiência de seus programas nacionais de testes, algo que não evoluiu após o Mundial de Atletismo de 2023.
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