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Parada das Nações - Itália

Arte com fundo azul à esquerda com o texto "Parada das Nações Paris-2024 Itália" e a logo do Surto Olímpico. À direita, foto da delegação italiana.



Sigla: ITA

Medalhas na história - Ouro: 217 | Prata: 188 | Bronze: 213 | Total: 618

Em Tóquio - Ouro: 10 | Prata: 10 | Bronze: 20 | Total: 40

Primeira participação olímpica - Atenas-1896

Sede da olímpiada de 1960 (Roma)

Maior Medalhista olímpico - Edoardo Mangiarotti (esgrima), seis ouros, cinco pratas e dois bronzes


A Itália é um dos países com maior tradição em Jogos Olímpicos na história. Desde sua primeira participação em Atenas-1896, o time italiano só não participou (de forma oficial, já que o imigrante  Frank Bizzoni representou o país extraoficialmente) em 1904, em St. Louis (USA). Na história das olimpíadas, é o sexto país que mais conquistou medalhas em jogos de verão (618), sendo 217 de ouro, 188 de prata e 213 de bronze. Sua melhor classificação no ranking geral de medalhas foi um segundo lugar, em Los Angeles-1932.

PARADA DAS NAÇÕES - ISRAEL

O país europeu já sediou três edições de Jogos Olímpicos, sendo duas de inverno – Cortina d'Ampezzo-1956 e Turin-2006 – e uma de verão – Roma-1960, e prepara-se para receber mais uma edição dos jogos de inverno que será parte em Milão e parte em Cortina d'Ampezzo, em 2026.

 
O maior herói olímpico da Itália é o esgrimista Edoardo Mangiarotti (foto: Pinterest)


Com 49 medalhas de ouro e 130 no total, a esgrima é o esporte em que o país tem mais sucesso. Edoardo Mangiarotti, esgrimista que participou de cinco edições, é o atleta que acumula mais medalhas olímpicas com a bandeira italiana na história: são seis de ouro, cinco de prata e duas de bronze. Dentre os atletas com mais participações olímpicas, estão empatados com oito edições Piero D'Inzeo e Raimondo D'Inzeo, do hipismo, e Josefa Idem, da canoagem.

Em Tóquio, o time italiano conquistou 40 medalhas no total, sendo o décimo país no ranking de medalhas. As modalidades em que foi mais vitorioso foram: atletismo (5 ouros), esgrima (3 pratas e 2 bronzes) e natação (2 pratas e 5 bronzes).

Para Paris, a Itália já conquistou 212 vagas até o momento, sendo 52 nominais, em que os atletas já estão definidos, podendo conquistar ainda mais vagas em diversas modalidades, como o tênis. Dentre os principais destaques do time italiano, estão Gianmarco Tamberi, atual campeão olímpico no salto em altura, Jannik Sinner, tenista atual campeão do Australian Open e nº 2 do mundo, que deve confirmar classificação após fechamento do ranking, e Diana Bacosi, campeã olímpica na Rio-2016 e medalha de prata em Tóquio-2020 no tiro esportivo.
 

Esportes fortes


Esgrima: esporte em que os italianos dominam nos jogos olímpicos, o time italiano terá 24 atletas em Paris. No mundial de 2023, o país conquistou medalhas na espada feminina (individual e equipe), espada masculina (individual e equipe), florete feminino – em que conquistou ouro, prata e bronze no individual e ouro por equipe –, e florete masculino (individual), terminando a competição em primeiro lugar no ranking de medalhas, com quatro ouros, quatro pratas e dois bronzes.

Atletismo: dono de cinco medalhas de ouro em Tóquio, o atletismo é atualmente um dos esportes mais fortes do do país da bota. No último mundial de atletismo, sediado em Budapeste, em 2023, a Itália conquistou um ouro (salto em altura), duas pratas (arremesso de peso e revezamento 4x100) e um bronze (marcha atlética), comprovando o bom desempenho neste ciclo.

Natação: esporte em que a Itália mais conquistou medalhas em Tóquio, a natação italiana vem forte com uma delegação numerosa e vencedora. Os principais destaques deste ciclo são Nicolò Martinenghi, Simona Quadarella, Thomas Ceccon, Manuel Frigo, Alessandro Miressi, Lorenzo Zazzeri, Federico Burdisso e Gregorio Paltrinieri, todos medalhistas olímpicos.

Alice Volpi está em seu uniforme branco e empunha seu florete.
Alice Volpi é uma das principais esgrimistas italianas. Foto: reprodução.


Atletas


Mutaz Barshim e Gianmarco Tamberi unem e levantam as mãos no lugar mais alto do pódio.
Em Tóquio-2020, o atleta italiano Gianmarco Tamberi protagonizou um dos momentos mais marcantes dos Jogos aos dividir a medalha de ouro com Mutaz Essa Barshim (QAT) no salto em altura. Foto: Franck Ronichon/EFE

Gianmarco Tamberi (atletismo): atual campeão olímpico no salto em altura, Gianmarco ganhou os holofotes em Tóquio não somente pela excelente performance, mas também pelo espírito olímpico: ao empatar com o catari Mutaz Essa Barshim, optaram por dividir a medalha de ouro ao invés de continuarem saltando até desempatarem. O italiano seguiu em ótima forma após os jogos no Japão, conquistando o ouro no mundial de atletismo, em 2023, sendo um dos favoritos ao lugar mais alto do pódio em Paris.
 
Jannik Sinner (tênis): com classificação praticamente carimbada, o jovem de 22 anos disputará sua primeira edição de Jogos Olímpicos já com possibilidades de medalha de ouro. O italiano vem tendo desempenho excelente nos últimos anos, com destaque para a conquista de seu primeiro Grand Slam no Australian Open 2024, em que venceu o experiente Daniil Medvedev.

Alice Volpi (esgrima): atual campeã mundial no florete feminino individual e medalhista de bronze em Tóquio com a equipe feminina, Alice vai para sua segunda edição de jogos olímpicos. Dona de cinco títulos mundiais, a atleta chega como uma das favoritas ao pódio tanto no individual como com sua equipe. Curiosidade: Alice é grande fã de futebol, sendo torcedora da Fiorentina, e, em seu tempo livre, ama viajar e assistir séries.

Filippo Ganna (ciclismo): velocista nato, o italiano pode brilhar tanto na estrada quanto no velódromo, pois tem como especialidades as provas de contrarrelógio - venceu seis etapas na história do tradicional Giro d'Itália - e perseguição (onde é hexa mundial). Em Paris, ele deverá buscar muitas medalhas olímpicas nas provas.


Sofia Raffaeli deverá ter um Paris um grande duelo contra Varfolomeev pelo ouro em Paris (foto: Idan Robbins/Wikipedia)


Sofia Raffaeli (ginástica rítmica): grande nome na ginástica rítmica, Raffaeli dominou as provas individuais no mundial de 2022 com cinco ouros, mas em 2023 viu Darja Varfolomeev da Alemanha brilhar. Em Paris poderemos ver o tira-teima entre as duas das melhores ginastas rítmicas da atualidade

Gregorio Paltrinieri (natação): nadador de grandes distâncias nas piscinas, Gregorio se arriscou nas águas abertas no último ciclo e apesar dos bons resultados, se classificou nas provas que são sua especialidade, os 800 e 1500 metros livre, onde ele espera estar brigando pelo pódio nas duas provas em Paris.

Ruggero Tita/Caterina Banti (vela): campeões olímpicos na NACRA 17 em Tóquio, Ruggero e Caterina mantiveram a parceria a dominância na classe, que culminou com o bicampeonato mundial em 2022. Eles são o favoritos a ficar com mais um ouro olímpico nos mares de Marselha, onde será disputada a Vela nos Jogos olímpicos.

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