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Parada das Nações - Israel

 

Arte em azul e branco com o desfile de Israel em Tóquio-2020

Sigla: ISR

Medalhas na história: Ouro: 3 | Prata: 1| Bronze:9 | Total: 13

Em Tóquio... Ouro: 2| Prata:0 | Bronze:2 | Total: 4

Primeira participação olímpica: Helsinque - 1952

Maior medalhista olímpico: Gal Fridman (vela), Linoy Ashram (ginástica rítmica) e Artem Dolgopyat (ginástica artística), um ouro cada


Israel começou a disputar os Jogos Olímpicos em 1952, na edição de Helsinque (FIN), apenas cinco anos depois da votação na ONU (Organização das Nações Unidas) da partilha da Palestina, que criava um estado judeu e outro palestino no território onde era o mandato britânico. Os judeus conseguiram declarar o estado independente em 14 de maio de 1948.

PARADA DAS NAÇÕES - ISLÂNDIA

Em sua primeira edição, o país conseguiu classificar 25 atletas em 5 modalidades diferentes. Até a Cidade do México-1968, Israel levava em média, 18 atletas por edição. Em Munique-1972, eles levaram 15, mas a delegação ficou marcada pela maior tragédia olímpica da história.

O prédio de Israel na vila olímpica foi invadido por terroristas palestinos do grupo Setembro Negro, assassinando membros da delegação e mantendo outros como reféns. A polícia alemã agiu desastrosamente na operação de resgate e o episódio terminou com 11 integrantes da delegação mortos.

Surte +: Saiba a história do atentado que abalou a história dos Jogos Olímpicos

Quatro anos depois, Israel voltou a disputar os Jogos, inclusive enfrentando o Brasil no futebol, quando foi eliminado nas quartas de final da competição, levando 4 a 1 da seleção brasileira. Em Moscou-1980, o país não participou pois como tem os Estados Unidos como seu maior aliado político, se juntou ao boicote.

Gal Friedman, primeiro campeão olímpico de Israel (foto: Reuven Schwartz)

As primeiras medalhas vieram apenas em Barcelona -1992, quando o país conquistou uma prata e um bronze no judô. Foi o início dos pódios com Israel em Jogos Olímpicos. Em Atenas-2004 veio o primeiro ouro, conquistado por Gal Fridman na vela.

Desde então, Israel ficou sem medalha apenas em Londres-2012. Na Rio-2016 eles conquistaram dois bronzes no judô e em Tóquio-2020 conquistaram dois ouros, o primeiro da ginástica artística com Artem Dolgopyat no solo e o segundo com Linoy Ashram, na ginástica rítmica, no primeiro ouro individual da GR a não ser do leste europeu.

Até o momento deste post, 57 atletas israelenses estão classificados para os Jogos Olímpicos de Paris em 11 modalidades.


Esportes fortes

Ginástica rítmica: A ginástica rítmica israelense virou nos últimos anos sinônimo de beleza e eficiência. Embalados pelos feitos de Linoy Ashram, que se aposentou em 2022, o país vem conquistando medalhas no individual, com destaque para Daniele Munits e Daria Atamanov, mas é o conjunto quem está chamando bastante atenção. Com dificuldade alta e artístico impecável, a equipe vem colhendo ouros principalmente na prova geral, que é a olímpica da modalidade. 

Foto: AFP

Judô: O judô sempre foi um diferencial israelense e superou o Comitê Olímpico Russo numa disputa de bronze eletrizante em Tóquio-2020 na disputa por equipes. Por enquanto, o país está classificando judocas em 12 categorias, sendo que está 100% no feminino. Na categoria 78kg e +78kg feminina, as judocas Inbal Lanir e Raz Hershko são as líderes do ranking olímpico e estão muito perto de se classificarem.


Atletas 

De regata branca, Teferi segura a bandeira de Israel em suas costas com a medalha de prata em seu pescoço. Ele é negro e seu cabelo é baixo
Foto: Denes Erdos/AP

Maru Teferi (Atletismo): Nascido na Etiópia, Teferi é atleta da maratona e mudou para Israel aos 14 anos devido a Lei do Retorno, que garante a judeus do mundo inteiro a cidadania israelense. Teferi competiu na Rio-2016 e em Tóquio-2020, mas despontou neste último ciclo com o vice-campeonato europeu em 2022 e o vice-campeonato mundial em 2023.

Lonah Chemtai Salpeter (Atletismo): A fundista é a maior esperança para que Israel conseguir sua primeira medalha olímpica no atletismo. Ela foi campeã europeia dos 10.000m em 2018, campeã da maratona de Nova York em 2020 e bronze na maratona no Mundial de 2022, mesmo resultado conquistado em Boston no ano passdo.

Raz Hershko (Judô): A judoca peso pesado de Israel é a líder do ranking do seu peso e desde 2022 foi pódio em nove de 11 competições. Ela tem cinco ouros em Grand Slams e em Mundial tem um bronze. Ela é fundamental na disputa individual e uma judoca coringa na disputa por equipes.

Artem Dolgpoyat (Ginástica artística): Campeão olímpico em Tóquio no solo, Dolgopyat continuou forte no ciclo olímpico de Paris, conquistando seu primeiro título mundial no aparelho, na edição de 2023. Classificado para o individual geral, Artem sabe que suas maiores chances de medalha residem no solo, onde ele vai buscar o bi olímpico em Paris.

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