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Diretora de Marketing explica conceito das jaquetas jeans que o Brasil usará na cerimônia de abertura em Paris-2024


Divulgação

Foram apresentados na festa de 100 dias para os Jogos Olímpicos de Paris na última semana, os uniformes de viagem e os da cerimônia de abertura que o Brasil usará em Paris. As roupas criadas pela Riachuelo, que aproveitou para compartilhar, em primeira mão, o processo de confecção sustentável e artesanal dos uniformes que foram desenvolvidos em Timbaúba dos Batistas, no semiárido do Rio Grande do Norte.

Cathyelle (no centro) entre uma costureira e uma bordadeira da jaqueta jeans que o Brasil usará em Paris-2024 (Foto: Divulgação)

Cathyelle Schroeder, Diretora de Marketing e Comunicação da Riachuelo falou para o Surto Olímpico com exclusividade sobre como surgiu a ideia das jaquetas jeans, item mais falado nas redes sociais dentre as roupas lançadas:


"Quando a gente olha pra Paris que é o berço da moda, a gente se questionou bastante como beber das referências desse berço da moda, mas trazer o nosso toque de brasilidade, trazer esse Brasil que é poderoso, que é múltiplo, que é diverso, que é vibrante, que é colorido. E foi aí que a gente começou a fazer esse olhar de combinações e olhando pros pilares das olimpíadas, e a gente teve esse olhar da potência do jeans." explicou


Cathyelle contou que o jeans criado de forma de mais sustentável pela marca foi a escolha ideal para a criação dos uniformes para a cerimônia de abertura: "Acho que faz parte do Brasil, do brasileiro ter essa coragem de quebrar paradigmas, de ter essa paixão por fazer o que acredita. E a gente pensou, por que não unir algumas referências parisienses que é essa saia mais leve, mais 'voadinha' da menina por exemplo, da calça também que é mais leve, que é quase alfaiataria, mais suave, as camisetas em tons mais claros e trazer a potência do Brasil num elemento icônico. E vai ser muito inovador porque a primeira vez que um time de atletas do Brasil vai desfilar com o elemento de jeans e a gente pensou como tornar esse jeans diferente, foi aqui que a gente resolveu trazer um olhar do DNA brasileiro, da fauna, da flora, das cores, dos elementos e tudo isso feito por uma verdade que é da Riachuelo"


Cathyelle contou que a ideia das roupas foram bem aceita pelo Comitê olímpico do Brasil e que o maior desafio é na criação das jaquetas, que  tem os bordados feitos de forma artesanal, tornando cada peça única:  "Nenhuma jaqueta é igual, são bordadas a mão, então mesmo que os desenhos sejam muito próximos a gente sabe que pode ter uma diferença de uma ou outra e dar vazão pra tudo que a gente precisa pra vestir os atletas, pra gente conseguir ter todas as comitivas do Time Brasil vestidas com esse uniforme, tem sido intenso, e são mais de oitenta bordadeiras dedicadas trabalhando, fora todo o nosso time da fábrica. A Riachuelo ao todo são mais de vinte e sete mil colaboradores e a gente tá com o nosso time da fábrica a mil pra entregar todos esses uniformes." 


Rebeca Andrade posando com a roupa da cerimônia de abertura (foto: Divulgação)


E a expectativa da cidade de Timbaúba dos Batistas, de onde são as bordadeiras que estão trabalhando nas jaquetas, é imensa. Cathyelle, que visita a cidade regularmente, conta com emoção ao imaginar a reação do povo da cidade ao ver as jaquetas na cerimônia de Abertura em Paris-2024: "Eu acompanhei esse processo sendo feito desde o zero, não parecia que ia chegar tão rápido e agora já chegou e só faltam 100 dias e quando eu fico imaginando as TVs ligadas, a gente sabe que Timbaúba, por exemplo, vai parar a cidade e todo mundo vai para a praça pra assistir, fico arrepiada só de te contar. Então, acho que a gente tá contando uma história muito linda, muito verdadeira, muito potente, eu não sei o que vai acontecer comigo, quando de fato ver o Brasil com as roupas passando por lá."


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